Há quem goste de alimentar o mito de que não há alternativa a este Governo. Tal convicção, em que circunstância for, em que momento for, não faz sentido numa Democracia. Num regime democrático existem sempre alternativas, porque este regime consiste exatamente na confrontação de alternativas..Além disto, o PSD é um partido de governação, com um programa ideológico, um programa partidário e um programa eleitoral, que apresentou nas últimas eleições, e com quadros de valor..Não faz, por isso, qualquer sentido o "spin político" que o Governo e o PS tentam passar. Ao invés, desqualifica a Democracia e o Regime Político..Uma coisa é a natural discordância e o debate de ideias e propostas. Outra, bem diferente, é quando um partido como o PS (que nos últimos 28 anos governou 21, e que deixou em 2001 um pântano e em 2011 uma bancarrota) quer evitar o combate político à volta dessas ideias e propostas, arrogando-se de que não há alternativa. Isto mostra somente falta de coragem política..A verdade é que neste último ano o PSD mostrou cada vez mais ser a alternativa ao empobrecimento socialista..Em setembro de 2022, depois de meses a denunciar os efeitos da crise da inflação e da energia no rendimento das famílias, apresentámos um Programa de Emergência Social, que previa um apoio direto aos pensionistas e às famílias de menores rendimentos, uma redução do IRS para a classe média e uma redução do IVA da eletricidade e gás..Antes de o Governo entregar no Parlamento o OE23, apresentámos as nossas prioridades, onde se destacava a redução do IRS. Essa descida de impostos passava pela criação de um IRS jovem, com uma taxa máxima de 15% para os jovens até aos 35 anos. Desta forma, garantia-se a redução forte da tributação sobre quem está a iniciar a sua carreira profissional. A descida de impostos passava também pela redução das taxas de IRS do 4º, 5º e 6º escalões, reduzindo o IRS para a classe média, para os Portugueses que ganham entre mil e 2500€/mês..Apresentámos ainda, em janeiro, um projeto de Revisão Constitucional, procurando reformar a Lei Fundamental..Em fevereiro, apresentámos um programa ambicioso e detalhado para a habitação, com medidas para aumentar a oferta de casas, reduzindo assim a dificuldade que muitos portugueses sentem de comprar ou arrendar habitação, sobretudo nos grandes centros urbanos..Apresentámos um programa para a Educação, centrado na recuperação de aprendizagens, num novo sistema de colocação dos professores (para evitar que sejam colocados a centenas de kms de suas casas) e no reforço dos meios das escolas. Retomaremos este tema já em setembro..Apresentámos um programa sobre as migrações, captação de talento e demografia. Este é o principal desafio que Portugal enfrenta: combater o inverno demográfico e atrair mão-de-obra qualificada para diversos setores da economia..Também apresentámos uma agenda mobilizadora para a Saúde, com medidas para resolver o problema dos médicos de família, reduzir as listas de espera e melhorar o acesso a cuidados de saúde mental. O PSD avançou com reformas estruturais, que permitem não apenas recuperar o SNS do colapso em que o Governo o colocou, mas criar um Sistema de Saúde de excelência, dando aos portugueses os cuidados de saúde com a qualidade que precisam e merecem..Apresentámos medidas na área da Justiça, Segurança e Proteção Civil, Defesa, Agricultura, Ambiente e água, poder local e descentralização..Temos um Conselho Estratégico Nacional (CEN), a funcionar desde 2018, e que foi renovado em setembro de 2022, com 25 equipas a trabalharem..Os portugueses demonstram, a cada dia que passa, que conhecem as nossas propostas e sabem que há uma alternativa: o PSD..Presidente da bancada parlamentar do PSD