800 pessoas manifestam-se a favor do Metro Mondego

Mais de 800 pessoas arrancaram hoje de manhã dos municípios de Lousã, Miranda do Corvo, Coimbra e Góis rumo a Lisboa para protestar pela continuidade e conclusão das obras do projeto do Metro Mondego.
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Os manifestantes vão concentrar-se junto à residência oficial do primeiro-ministro, onde uma delegação será recebida pelo gabinete de Passos Coelho, cerca das 11:00, para exigir ao Governo que candidate o projeto Ramal da Lousã/Metro Mondego a financiamento comunitário.

O protesto é promovido pelo Movimento Cívico de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo e Góis.

As cerca de 800 pessoas, maioritariamente de Lousã e Miranda do Corvo, são transportadas em 16 autocarros e três viaturas mais ligeiras.

"Queremos exigir e obrigar o Governo a candidatar o projeto Ramal da Lousã/Metro Mondego a financiamento comunitário. Trata-se de uma obra que se for financiada pela União Europeia pode ter uma comparticipação até 95%", sublinhou Jaime Ramos, porta-voz do movimento cívico.

O projeto, inserido no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), contempla a instalação de um metro ligeiro de superfície do tipo "tram-train" - com capacidade para circular nos eixos ferroviários, urbanos, suburbanos e regionais - na cidade de Coimbra e no Ramal da Lousã, onde as obras foram iniciadas mas estão interrompidas.

O Ramal da Lousã foi desativado há quase quatro anos, estando concluída, no âmbito do projeto, parte das empreitadas entre Alto de São João (Coimbra) e Serpins (Lousã), correspondentes à Linha Verde, primeira fase do Metro Mondego (MM), que foram interrompidas há cerca de dois anos após um investimento de cerca de 140 milhões de euros.

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