50 antigos guardas de campo nazi investigados
Estas 50 pessoas vivem na Alemanha e têm perto de 90 anos, de acordo com os mesmos jornais. Os investigadores têm os nomes e moradas dos suspeitos, que poderão ser acusados de cumplicidade em homicídio, disse o procurador Kurt Schrim, citado pelos jornais do grupo WAZ.
A agência noticiosa francesa AFP tentou contactar um porta-voz do referido gabinete, com sede em Ludwigsburgo, sudoeste da Alemanha, sem êxito.
Desde que, em maio de 2011, John Demjanjuk foi condenado a cinco anos de prisão, basta ter desempenhado qualquer função num campo de concentração para ser condenado por cumplicidade em homicídio. Mesmo se, por falta de testemunhas, não for possível provar uma participação direta, de acordo com Schrim.
Demjanjuk, que morreu em março de 2012, foi condenado por ter participado no assassínio de mais de 27.900 judeus, quando era guarda no campo nazi de Sobibor (atual Polónia), em 1943. Depois da guerra, exilou-se nos Estados Unidos, tendo sido expulso para a Baviera em maio de 2009.
O campo de Auschwitz-Birkenau, situado na Polónia ocupada, era, entre 1942 e 1945, o maior campo de extermínio da Alemanha nazi.