24 arguidos começam a ser julgados em Monsanto

Amadeu Lima de Carvalho, alegado accionista maioritário da empresa detentora da extinta Universidade Independente, o ex-reitor Luís Arouca e o ex-vice-reitor Rui Verde são três dos 24 arguidos que na segunda-feira começam a ser julgados.
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O julgamento do caso da Universidade Independente (UNI), com 24 arguidos entre particulares e empresas, vai decorrer no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, porque a sala da 1.ª Vara Criminal de Lisboa não tem capacidade para tantos arguidos, advogados, assistentes e público.

Amadeu Lima de Carvalho, alegado accionista maioritário da SIDES - Sociedade Independente para o Desenvolvimento do Ensino Superior, empresa detentora da extinta UNI, o ex-reitor Luís Arouca e o antigo vice-reitor Rui Verde são os principais arguidos no processo e respondem por centenas de crimes económicos, alguns cometidos na década de 90.

O arguido Lima de Carvalho está acusado de mais de 40 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal. Lima de Carvalho e o ex-vice reitor Rui Verde estiveram presos preventivamente.

Em Fevereiro de 2009, após uma investigação iniciada em 2006, o Ministério Público acusou 26 arguidos por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos. O MP deduziu ainda um pedido de indemnização cível contra cinco arguidos, de montante superior a um milhão de euros.

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