20 mil já visitaram o renovado Forte da Graça

Monumento reabriu há dois meses e as entradas são gratuitas
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O Forte da Graça, na cidade raiana de Elvas, recebeu cerca de 20 mil visitantes desde que foi reaberto, em novembro de 2015, sobretudo turistas espanhóis, revelou hoje à agência Lusa o presidente do município.

Nuno Mocinha manifestou-se "surpreendido e satisfeito" com o número de visitantes, de várias nacionalidades, lembrando que tinha uma "expectativa inferior" quando o espaço foi reaberto ao público, após trabalhos de requalificação.

O emblemático forte de Elvas, no distrito de Portalegre, é composto por um conjunto de fortificações abaluartadas, classificadas como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Depois das obras de reabilitação no valor de 6,1 milhões de euros, o forte foi reinaugurado no dia 27 de novembro de 2015 pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

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Desde a reinauguração, as entradas no Forte da Graça são gratuitas, medida que vai ser mantida pelo município até ao final deste mês.

"Nós temos tido visitantes de todo o lado. Desde antigos militares que trabalharam no forte, a visitantes oriundos de Espanha, principalmente da região da Extremadura", disse o autarca de Elvas.

De acordo com o presidente da câmara municipal, o forte tem também recebido a visita de turistas "de todo o mundo", uma vez que é "conhecido" graças à classificação da UNESCO.

O Forte da Graça, mandado construir em 1763 por ordem do Marechal Wilhelm von Schaumburg-Lippe, constitui um "ex-líbris da cidade", dentro do conjunto de fortificações que estão classificadas como Património Mundial.

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De acordo com a autarquia, mais de 200 pessoas trabalharam nas obras de requalificação do Forte da Graça, nomeadamente na recuperação da casa do governador, o ponto mais alto do forte, e nas casas dos oficiais.

Durante a intervenção, foram ainda repostas todas as cores originais do forte e recuperadas as estruturas, como a cisterna, a prisão, as galerias de tiro e a capela, onde foram descobertos frescos do século XIX, também alvo de intervenção.

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