17 jovens intoxicados no Hospital de Coimbra
Dez crianças e jovens que participam num acampamento de escuteiros espanhóis na praia do Palheirão, Tocha (Cantanhede) acabam de dar entrada no Hospital Pediátrico de Coimbra (HPC) com sintomas de intoxicação alimentar, disse fonte deste estabelecimento.
As dez crianças e jovens juntam-se aos sete que, durante a noite, foram transferidas para ali dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), depois de terem sido assistidas nesta unidade, para onde foram transportadas pelo INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), que fez deslocar para o acampamento várias equipas.
Destas sete crianças e jovens, três tiveram alta médica ainda durante a madrugada, duas abandonaram este estabelecimento durante a manhã de hoje e outras duas estão em observação, sendo admissível que também possam ter alta até ao final da tarde, adiantou à agência Lusa, fonte do HPC.
O conjunto das 17 crianças e jovens fazem parte da mais de meia centena de escuteiros acampados junto à praia do Palheirão, que tiveram de ser socorridos na madrugada de hoje.
O alerta foi dado pelas 23:30 de quarta-feira, quando alguns dos cerca de 150 jovens ali acampados manifestaram sintomas que, mais tarde, vieram a ser identificados como resultantes "provavelmente" de uma intoxicação alimentar.
"Apresentavam queixas e vómitos, febre e diarreia, mas não há nenhuma situação de gravidade", disse à Agência Lusa, no local, fonte do INEM.
O INEM assistiu os acampados com queixas no local, parte dos quais foram, depois, transportados para os HUC e hospitais de Aveiro e da Figueira da Foz, de onde seguiram para o Pediátrico de Coimbra ou tiveram alta médica.
Além de várias equipas médicas do INEM, que montou um posto avançado de socorro perto do acampamento, deslocaram-se para o local bombeiros e viaturas de diversas corporações da região e elementos da GNR.
Os acessos à praia do Palheirão, só possível pelas estradas florestais que a ligam a Mira e à Figueira da Foz (a 11 e 25 quilómetros de distância, respectivamente) estão cortados, para facilitar a intervenção dos socorristas, disse Fonte da GNR.