150 mil milhões para salvar banca europeia? Não chega

150 mil milhões de euros. É o valor que o economista chefe do Deutsche Bank acredita ser necessário para resgatar uma banca europeia "bastante doente", ferida, sobretudo, pelos bancos italianos. Acertou em parte: a saúde da banca está débil e uma crise como a de 2008 já não é um cenário tão irrealista quanto isso, ainda que os países estejam hoje mais bem preparados para lidar com os riscos. Mas errou noutra parte: o seu próprio banco, o maior da Alemanha, não só pode ser mais preocupante do que os italianos, como, para o Fundo Monetário Internacional (FMI), é mesmo a instituição financeira que mais riscos acarreta para a estabilidade mundial. E os 150 mil milhões que advoga podem nem ser suficientes.