15 mil pessoas visitaram mercado oriental no castelo
Durante três dias, muitos viajaram por países que os embrenharam em aromas, ritmos e cores exóticos. E tudo isso sem saírem das muralhas do castelo. Tão ou mais importante do que visitar a história escrita nas pedras, foi "tropeçar" em diversas culturas que se cruzaram nas duas praças do castelejo, onde teve lugar a festa dos aromas e das cores.
O DN esteve lá, nesta que foi a edição zero do "Lisboa Souk" e assistiu aos "viajantes" sem bagagem andarem entre Marrocos, Egipto, Índia e Japão (aqui podia-se ir através de uma massagem - shiatsu - à qual muito aderiram).
Mas, a avaliar pelo olhar atento do público e pelas declarações da organização do evento, foram as danças orientais que mais cativaram. Mas não só. Ao DN, Rute Novais, do Force Invent (www.forceinvent.pt) - empresa de organização de eventos e promoção de espectáculos - responsável pela organização do Lisboa Souk, disse que outras actividades houve que despertaram a curiosidade da maioria.
Foram elas; a restauração, à base de comida marroquina; as tatuagens de henna e os cachimbos de água. Tanto as pinturas como a shisha, tornaram, de facto, a tenda - bebere montada numa das praças - demasiado pequena para acolher os inúmeros interessados. Já em termos de artesanato, foram os artigo marroquinos e egípcios que tiveram mais saída.
Rute Novais adiantou ainda que, quer a organização, quer a direcção dos castelo ficam "muito satisfeitos com esta edição experimental". E mais: "Havendo a mesma boa vontade que houve este ano por ambas as partes, a ideia é continuar com este evento no Castelo de São Jorge". De notar que este ano, a proposta para a realização do Lisboa Souk foi feita em Fevereiro quando "já toda a programação estava escolhida", como disse ao DN Susana Serra, adjunta da directora do Castelo. Segundo a qual, com mais tempo, "este poderá vir a ser um dos eventos âncora do Castelo".
Os trabalhos para realização deste projecto começaram em Março, mas como diz Rute Novais, "agora temos um ano inteiro pela frente para organizar algo mais aperfeiçoado". Mas, garante, esta edição zero "já foi muito gratificante".