McDonald's processa ex-CEO. Tinha casos com vários funcionários

A empresa demitiu Steve Easterbrook no ano passado após descobrir que este tinha um relacionamento consensual com uma das pessoas que trabalhava na empresa, algo que a McDonald's proíbe.
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A McDonald's entrou com uma nova ação legal contra o seu antigo presidente-executivo, acusando-o de mentir sobre o facto de ter mantido relações sexuais com funcionários da empresa.

A empresa impede qualquer tipo de relação íntima entre funcionários "com uma relação de subordinação direta ou indireta".

No entanto, uma investigação mais aprofundada revelou que o executivo britânico tinha outros três relacionamentos com pessoas da equipa, sobre os quais mentiu.

A McDonald's está agora o processar o antigo executivo e espera poder recuperar o valor que lhe pagou quando o demitiu - 40 milhões de dólares.

Uma dica de um funcionário levou a nova investigação

Quando demitiu Easterbrook, em novembro último, a empresa de fast-food disse ter provas de que o seu antigo presidente mantinha uma relação consensual não física, que consistia em trocas de mensagens e chamadas de vídeo de cariz sexual.

A McDonald's concordou em terminar o contrato de Easterbrook "sem justa causa", uma vez que temia uma batalha legal prolongada.

Em julho, a empresa diz ter recebido uma dica de um funcionário e iniciou uma segunda investigação, que descobriu "provas incontestáveis" de três outras relações sexuais.

Inicialmente não encontrara as fotos e mensagens porque Easterbrook as tinha apagado do seu telefone, sustenta a empresa. A segunda investigação também fez buscas em servidores da McDonald's.

Easterbrook, que é divorciado, não comentou ainda esta segunda investigação. Quando foi demitido, reconheceu um relacionamento através de e-mails, dizendo que tinha sido "um erro".

Steve Easterbrook liderou a McDonald's de março de 2015 a novembro de 2019, depois de anteriormente ter chefiado as operações da empresa no Reino Unido.

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