'Barca' infernal nas redes sociais é um gosto para quem a fez

Longe do céu e do purgatório, a estreia do novo programa de atualidade quase atirou a 'Barca' ao inferno. Críticas nas redes sociais não tiram, porém, o sono aos intervenientes, nem ao diretor de Informação do canal.
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"Péssimo", "uma coleção de horrores" ou "quem é que se lembrou de uma galeria daquelas" foram alguns desabafos escritos, repetidos e partilhados em torno da estreia, segunda-feira à noite, do novo programa de análise de atualidade na RTP Informação, Barca do Inferno.

"As críticas nas redes sociais não me preocupam", diz Manuela Moura Guedes ao DN, acrescentando: "Essas críticas vêm do fígado, da bílis, das frustrações...".

Isabel Moreira, deputada do PS, também desvaloriza as críticas e aponta Barca do Inferno como "uma novidade" no cabo. "Não tínhamos um programa assim, que discute a atualidade de forma diferente, e num primeiro momento gera reações negativas. As pessoas saem da sua zona de conforto e condenam sem apelo nem agravo um projeto", sustenta, acrescentando com ironia: "Para ter tantos comentários online é porque estiveram a ver o programa durante uma hora e meia. Por outro lado, houve quem o tivesse criticado sem o ter visto."

Nilton, que se estreou no papel de moderador, é perentório: "Cada um é livre de dizer o que lhe apetece. Só oiço críticas de quem está à minha volta, de quem admiro ou que considero serem válidas para poder melhorar." O humorista diz que o "confronto é inevitável" e até reconhece que Manuela Moura Guedes "gosta disso". A correção que por duas vezes fez a Marta Gautier de "pode haver" em vez de "podem haver" não causou discórdia entre ambas. "Nos bastidores, depois de terminar o programa, até se abraçaram", conta.

José Manuel Portugal diz que "há ainda muita coisa para limar" em Barca do Inferno , mas defende que "é um produto sério de crítica e sátira social". O diretor de Informação revela que nas próximas semanas o painel de comentadores "poderá contar com um quinto elemento".

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