'A Única Mulher': Novela explica paixão dos portugueses por Angola
Mais de 500 figurantes angolanos, 80 técnicos e atores (50 portugueses e 30 da Semba Comunicação), um mês de gravações, divididos principalmente por Luanda e Malanje e milhares de quilómetros percorridos. Estes são os números que resumem a nova aposta da estação de Queluz de Baixo para o horário nobre, protagonizada pela estreante Ana Sofia Martins, Lourenço Ortigão, Rita Pereira, Alexandra Lencastre e José Wallenstein, que arranca esta noite na TVI, às 21.25. É a primeira vez que uma novela se estreia simultaneamente na TVI e TVI Internacional. É, nas palavras de Bruno Santos, diretor de programas da estação, de uma "grande história".
"Trata-se de um produto raro. Há muito investimento, muito empenho e há o esforço de diversificação de espaços de gravação da novela como há muito não via. Acho que nunca vi isso na televisão portuguesa. Provavelmente será [o maior investimento desde Equador]", afirmou José Eduardo Moniz, consultor para a área da ficção da Media Capital, empresa detentora da TVI. "Aquilo que eu vos posso adiantar desde já é que a novela é lindíssima. Porventura a novela mais bonita que já se fez em Portugal. Mostra por que é que os portugueses se apaixonaram tanto por Angola ", garantiu Moniz.
Cristina Ferreira, diretora de conteúdos não informativos da TVI, reforçou: "A novela tem imagens maravilhosas, costumo compará-las ao National Geographic". Protagonista de A Única Mulher, Ana Sofia Martins acredita que a história vai prender o público. "Muita gente vai querer ver como está Angola, nem que seja por curiosidade e para matar saudades", afirmou a atriz.