O líder do Chega, André Ventura, saudou os elementos do novo Governo, desejou sorte e pediu empenho ao serviço de Portugal, assim como respostas a urgências como saúde, habitação, forças de segurança e pensões, mas criticou as escolhas de Luís Montenegro..“É um governo dominantemente partidário, composto por figuras da cúpula do PSD, do seu círculo político de proximidade, o que as circunstâncias possam justificar, mas que mostra incapacidade de recorrer à sociedade civil para buscar nomes com prestígio que poderiam reforçar ministérios importantes como Justiça e Finanças. Esperava-se mais em matérias importantes”, afirmou Ventura, acusado os nomes escolhidos de não serem “vistos como reformistas”..O líder do Chega criticou também as escolhas de Rita Júdice (ministra da Justiça), Miguel Pinto Luz (ministro das Infraestruturas e Habitação) e Margarida Balseiro Lopes (ministra da Juventude e Modernização), por terem falta de experiência nas respetivas áreas..“São 17 ministérios, apenas menos um do que o anterior Governo, e Montenegro poderia ter feito bastante mais para mostrar que estava empenhado em reduzir gorduras e excessos do Estado”, criticou Ventura, que concluiu as declarações em jornalistas com um desejo de boa sorte ao novo Governo.