Ucrânia prende dois coronéis da segurança implicados em conspiração russa para matar Zelensky
EPA/Remko de Waal

Ucrânia prende dois coronéis da segurança implicados em conspiração russa para matar Zelensky

A rede de serviços secretos do FSB tinha como objetivo "procurar, entre os militares próximos da proteção do presidente, aqueles que o poderiam tomar como refém e, posteriormente, assassiná-lo", explica o Serviço de Segurança da Ucrânia.
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O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) anunciou esta terça-feira ter detido dois coronéis do Departamento de Proteção do Estado (UDO) pelo alegado envolvimento numa conspiração russa para matar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

O SBU afirmou que os dois estavam envolvidos na conspiração orquestrada pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) através de uma fuga de informações e que um deles foi apanhado a viajar para diferentes partes da Ucrânia para receber explosivos e informações do seu contacto em Moscovo.

"Uma das tarefas da rede de serviços secretos do FSB era procurar, entre os militares próximos da proteção do presidente, aqueles que o poderiam tomar como refém e, posteriormente, assassiná-lo", explica o relatório do SBU.

Para além do presidente Zelensky, a SBU afirma que os alvos da Rússia incluíam também o chefe do Serviço de Segurança, Vasily Maliuk, e o chefe dos serviços secretos do Ministério da Defesa, Kirilo Budanov, que deveria ser morto antes da Páscoa ortodoxa, este ano celebrada a 31 de março.

"O ataque terrorista, que deveria ser um presente para Putin antes da tomada de posse [hoje efetuada], foi de facto um fracasso dos serviços especiais russos. Mas não devemos esquecer que o inimigo é forte e experiente e não pode ser subestimado", avisou o chefe do SBU, Vasili Maliuk

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