Demorou pouco mais de um mês (34 dias) até que a Polícia Judiciária (PJ) conseguisse identificar, interrogar e deter suspeitos de, a 24 de outubro, terem, alegadamente, estado na origem do incêndio num autocarro em Santo António dos Cavaleiros (Loures)..A identificação dos suspeitos aconteceu de manhã e, apesar das primeiras informações indicarem que poderia haver cerca de uma dezena de suspeitos, tal não se confirmou. Segundo apurou o DN, a PJ deteve três jovens adultos por suspeitas de envolvimento direto no caso (e que podem vir a ser indiciados pelos crimes de homicídio na forma tentada, incêndio e dano) e ao todo constituiu oito arguidos. Não há menores neste grupo (todos os suspeitos têm idades na casa dos 20 anos) e os suspeitos têm antecedentes criminais, principalmente ligados ao tráfico de droga, e serão presentes esta quinta-feira ao juíz de instrução no Tribunal de Loures. .O processo, que culminou na detenção destas pessoas, foi conduzido pela brigada de homicídios da PJ da diretoria de Lisboa (a mesma responsável pela investigação à morte de Odair Moniz, após ter sido baleado por um polícia depois de uma perseguição automóvel). .O DN sabe que foi dada ordem para que o inquérito tenha um caráter prioritário, seguindo a mesma linha que foi atribuída pelo Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, no caso de Odair Moniz. A investigação ainda vai continuar para identificar e levar à justiça mais suspeitos deste processo..Caso provocou alarme social.De entre todos os tumultos, que se iniciaram um dia depois da morte de Odair Moniz, este caso terá sido um dos que mais alarme social causou..Ao todo, os desacatos em concelhos da região da Grande Lisboa - que se focaram, sobretudo, em queimar autocarros, automóveis, motas e caixotes do lixo - fizeram, pelo menos, seis pessoas feridas (entre os quais Tiago) e houve cerca de 20 detenções..Neste caso concreto, Tiago conduzia a última carreira da noite, quando o autocarro em que seguia foi atacado. .Um grupo de encapuzados esperou que os passageiros saíssem, mas não o permitiram ao motorista. De seguida, atiraram vários cocktails molotov, que foram atirados contra o veículo. Ferido com gravidade, foi levado para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde foi internado na unidade de queimados, devido aos ferimentos na face, no tórax e nos membros superiores. Apesar da gravidade, Tiago nunca correu perigo de vida e teve alta no passado dia 20 de novembro.
Demorou pouco mais de um mês (34 dias) até que a Polícia Judiciária (PJ) conseguisse identificar, interrogar e deter suspeitos de, a 24 de outubro, terem, alegadamente, estado na origem do incêndio num autocarro em Santo António dos Cavaleiros (Loures)..A identificação dos suspeitos aconteceu de manhã e, apesar das primeiras informações indicarem que poderia haver cerca de uma dezena de suspeitos, tal não se confirmou. Segundo apurou o DN, a PJ deteve três jovens adultos por suspeitas de envolvimento direto no caso (e que podem vir a ser indiciados pelos crimes de homicídio na forma tentada, incêndio e dano) e ao todo constituiu oito arguidos. Não há menores neste grupo (todos os suspeitos têm idades na casa dos 20 anos) e os suspeitos têm antecedentes criminais, principalmente ligados ao tráfico de droga, e serão presentes esta quinta-feira ao juíz de instrução no Tribunal de Loures. .O processo, que culminou na detenção destas pessoas, foi conduzido pela brigada de homicídios da PJ da diretoria de Lisboa (a mesma responsável pela investigação à morte de Odair Moniz, após ter sido baleado por um polícia depois de uma perseguição automóvel). .O DN sabe que foi dada ordem para que o inquérito tenha um caráter prioritário, seguindo a mesma linha que foi atribuída pelo Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, no caso de Odair Moniz. A investigação ainda vai continuar para identificar e levar à justiça mais suspeitos deste processo..Caso provocou alarme social.De entre todos os tumultos, que se iniciaram um dia depois da morte de Odair Moniz, este caso terá sido um dos que mais alarme social causou..Ao todo, os desacatos em concelhos da região da Grande Lisboa - que se focaram, sobretudo, em queimar autocarros, automóveis, motas e caixotes do lixo - fizeram, pelo menos, seis pessoas feridas (entre os quais Tiago) e houve cerca de 20 detenções..Neste caso concreto, Tiago conduzia a última carreira da noite, quando o autocarro em que seguia foi atacado. .Um grupo de encapuzados esperou que os passageiros saíssem, mas não o permitiram ao motorista. De seguida, atiraram vários cocktails molotov, que foram atirados contra o veículo. Ferido com gravidade, foi levado para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde foi internado na unidade de queimados, devido aos ferimentos na face, no tórax e nos membros superiores. Apesar da gravidade, Tiago nunca correu perigo de vida e teve alta no passado dia 20 de novembro.