Estado brasileiro desmobiliza na busca pelos dois “rambos”
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Estado brasileiro desmobiliza na busca pelos dois “rambos”

Ministério da Justiça e Segurança retira Força Nacional da região da prisão de Mossoró, de onde dupla de criminosos de “alta periculosidade” fugiu a 14 de fevereiro.
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Os dois “rambos” que escaparam a 14 de fevereiro da prisão de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, estão a ganhar a guerra ao estado brasileiro, a julgar pela decisão do ministério da Justiça e Segurança Pública de retirar das buscas a Força Nacional, contingente de elite de 100 homens e de 20 viaturas que havia chegado ao local cinco dias após a fuga.

De acordo com a Secretaria Nacional de Polícias Penais, as próximas ações na operação em busca dos fugitivos terão uma mudança de estratégia, com o uso apenas das forças locais e reforço das ações de inteligência.

Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, os primeiros presos a conseguirem escapar de uma prisão de segurança máxima, naturais do estado do Acre e membros da organização criminosa Comando Vermelho, fugiram a meio do carnaval, através do espaço dos candeeiros nas celas e beneficiando-se de obras no estabelecimento. 

Nos últimos 40 dias foram vistos ocasionalmente na densa mata em redor da prisão e chegaram a invadir casas à procura de abrigo, comida e dinheiro.

As características da região e uma eventual ajuda logística e financeira do Comando Vermelho aos fugitivos tornaram infrutíferos os esforços da polícia, que chegou a ter cinco centenas de agentes envolvidos, cães farejadores, drones e helicópteros no local, além de oferecer recompensas por informações.

Querubin e Tatu, os nomes de guerra de Deibson e Rogério, são considerados criminosos “de alta periculosidade”, com penas acumuladas de 74 e 81 anos, respetivamente.  

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