PS acusa Governo de querer colocar na Santa Casa alguém "mais domesticável" pelo PSD
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PS acusa Governo de querer colocar na Santa Casa alguém "mais domesticável" pelo PSD

Vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS considera que a decisão de exonerar Ana Jorge foi "profundamente radical, inusitada e preocupante".
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O PS defendeu esta terça-feira que a exoneração da provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge, tem como único objetivo colocar no cargo "pessoas mais politicamente alinhadas e domesticáveis" pelo Governo do PSD.

"O Governo está a criar um conjunto de casos que tem como único fundamento substituir pessoas que sejam mais politicamente alinhadas, mais domesticáveis pelo Governo PSD", sustentou o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Tiago Barbosa Ribeiro numa declaração aos jornalistas na sede dos socialistas no Porto.

Para o deputado socialista, é "isso que está em causa nestas e noutras atitudes, como foi o caso da direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

Tiago Barbosa Ribeiro considerou ainda que a decisão de exonerar Ana Jorge foi "profundamente radical, inusitada e preocupante".

De acordo com o despacho hoje publicado em Diário da República (DR), que, no caso de Ana Jorge é assinado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro e pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Ramalho, toda a atual equipa de gestão da SCML termina as funções a partir de hoje.

Ana Jorge tomou posse em 2 de maio de 2023, escolhida pelo anterior Governo socialista de António Costa, e herdou uma instituição com graves dificuldades financeiras, depois dos anos de pandemia e de um processo de internacionalização dos jogos sociais, levado a cabo pela administração do provedor Edmundo Martinho, que poderá ter causado prejuízos na ordem dos 50 milhões de euros.

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