Sporting sofre terceira derrota consecutiva. Moreirense segue imparável em casa
E vão três derrotas seguidas para o Sporting de João Pereira. Depois de Arsenal e Santa Clara, agora foi a vez do Moreirense vencer por 2-1, na partida que abriu a 13.ª jornada da I Liga. A equipa de Moreira de Cónegos, treinada por César Peixoto, tem feito da sua casa uma fortaleza e depois de empatar com Benfica e ter eliminado o FC Porto da Taça de Portugal, foi agora a vez do leão cair, com estrondo.
É preciso recuar setembro de 2019 para ver uma série de três desaires consecutivos do leão, na altura era Leonel Pontes o treinador interino depois da saída do neerlandês Marcel Keizer e antes da entrada de Silas.
Este resultado deixa assim em perigo a liderança do Sporting nesta jornada, pois que pode ser igualado pelos dragões e ver os encarnados ficarem a dois pontos, com um jogo a menos.
O jogo começou da melhor forma para o Sporting que beneficiou de um penálti logo aos 12 minutos, marcado por Viktor Gyökeres, que assim fez o seu 17.º golo no campeonato. E bem se pode dizer que este se deveu em exclusivo ao seu poder físico, que lhe permitiu ganhar a frente ao experiente defesa-central Marcelo, que não teve outra alternativa senão derrubar o internacional sueco dentro da área.
O golo fez João Pereira suspirar de alívio no banco, parecia que tinha chegado finalmente o clique que tanto falou na antevisão a esta partida. Só que não contava, por certo, com a reação do Moreirense, que quatro minutos depois chegou ao empate através de bonito cabeceamento de Dinis Pinto, na sequência de um livre de Alanzinho, de nada valendo o voo do guarda-redes Kovacevic.
Mas o pior ainda estava para vir, quando um péssimo lançamento lateral de Geny Catamo, aos 35 minutos, permitiu a Guilherme Schettine rematar rasteiro, sem hipótese para o guarda-redes leonino.
Na segunda parte, o Sporting tentou tudo para dar a volta ao resultado. E logo nos primeiros minutos Marcelo desviou um remate de Francisco Trincão e Hjulmand cabeceou à barra, quando apareceu sozinho no segundo poste. Foi o ferro também a evitar que Carlos Ponck marcasse na própria baliza já perto do fim.