Projeções dão vitória à Aliança Democrática e grande crescimento do Chega

Projeções dão vitória à Aliança Democrática e grande crescimento do Chega

Aliança Democrática, liderada por Luís Montenegro, vence as eleições legislativas em todas as projeções divulgadas pelas televisões, que registam um grande crescimento do Chega, de André Ventura.
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Todas as projeções dos resultados eleitorais divulgadas pelas televisões dão a vitória à Aliança Democrática (AD) nas eleições legislativas deste domingo, registando um grande crescimento do Chega.    

A projeção da SIC dá a vitória à Aliança Democrática (AD), com entre 27,6 % e 31,8% dos votos, seguindo-se o PS, com entre 24,2% e 28,4%.

Na sondagem do ICS/ISCTE/GfK Metris para a SIC, o Chega mantém-se como terceira força política, com entre 16,6% e 20,8% dos votos, seguido da Iniciativa Liberal (entre 4,1% e 7,3%), Bloco de Esquerda (entre 3,2% e 6,4%), Livre (entre 2,3% e 4,9%), CDU (entre 1,3% e 4,5%), e PAN (entre 0,5% e 3,1%).

No que se refere à projeção sobre os mandatos, a SIC aponta para entre 77 a 89 deputados para a AD e entre 68 a 80 deputados para os socialistas. Na sondagem da SIC o Chega terá entre 44 a 54 deputados na próxima legislatura. Seguem-se IL (6 a 12), BE (3 a 9), Livre (2 a 6), CDU (1 a 5) e PAN (1 a 4).

A projeção da TVI dá também a vitória à AD, com entre 28,0% e 33,0% dos votos, seguindo-se o PS, com entre 24,5% e 29,5%.

Na sondagem da Pitagórica para a TVI e CNN Portugal, o Chega mantém-se como terceira força política, com entre 16,6% e 21,6% dos votos, seguido da Iniciativa Liberal (entre 3,3% e 6,3%), Bloco de Esquerda (entre 3,0% e 6,0%), CDU (entre 2,3% e 5,3%), Livre (entre 2,2% e 5,2%) e PAN (entre 0,8% e 2,8%).

Nesta sondagem, a Aliança Democrática deverá ter entre 79 a 91 deputados e o PS entre 63 a 75 mandatos na próxima legislatura, com o Chega a alcançar entre 35 a 47 mandatos.  Seguem-se depois IL (9 a 15) Livre (6 a 12), BE (3 a 7), CDU (1 a 5) e PAN (1 a 3). 

A projeção dos resultados eleitorais divulgada pela RTP dá a vitória à AD, com entre 29% e 33% dos votos, seguindo-se o PS, com entre 25% e 29%.

Segundo a sondagem realizada pelo CESOP--Universidade Católica Portuguesa para a RTP, o Chega obtém entre 14% e 17% e a IL entre 5% e 7%.

O Bloco de Esquerda alcança entre 4% e 6%, o Livre entre 3% e 5%, a CDU 2% e 4%, o PAN entre 1,5% e 2,5% e a ADN entre 0,5% e 1,5%.

De acordo com a projeção da RTP, a AD terá entre 83 a 91 mandatos e o PS entre 69 a 77 deputados na Assembleia da República. Já sobre o Chega, a projeção aponta para entre 40 a 46 mandatos. Seguem-se IL (7 a 10), BE (5 a 7), Livre (4 a 6), CDU (2 a 3) e PAN (0 a 2). 

A projeção dos resultados da CMTV dá igualmente a vitória à AD, com 27,2 a 33,2% dos votos, seguindo-se o PS, com 23,8 a 29,8% dos votos.

De acordo com a sondagem à boca das urnas da Intercampus para a CMTV, em terceiro lugar surge o Chega, com 15,6 a 20,6% dos votos.

O quarto partido mais votado deverá ser a Iniciativa Liberal, com 33,3 a 7,3% dos votos, seguido do Bloco de Esquerda (BE), com 2,7 a 6,7% dos votos, do Livre, com 2,1 a 6,1% dos votos, da CDU (coligação que junta o PCP e Os Verdes), com 1,2 a 5,2% dos votos, e do PAN, com 0,5 a 3,5% dos votos.

A projeção da CMTV traduzida em número de mandatos, dá entre 77 e 89 deputados para a AD (coligação que junta o PSD, o CDS-PP e o PPM), entre 67 e 79 para o PS e entre 42 e 52 para o Chega.

A Iniciativa Liberal poderá eleger entre seis e 12 deputados, o BE entre quatro e dez deputados, o Livre entre quatro e oito e a CDU entre um e cinco.

De acordo com a projeção da Intercampus, o PAN poderá perder ou manter o único deputado que tem atualmente no parlamento.

A CMTV divulgou ainda as previsões de votação para o ADN, admitindo a possibilidade de o partido poder entrar no parlamento. 

A sondagem à boca das urnas da Intercampus deu um resultado entre os zero e os 2,9% para aquele partido, o que pode ser traduzido entre nenhum ou um deputado.

A AD pediu hoje que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) promovesse o "voto esclarecido" e o ADN levantou depois uma queixa contra a AD junto da CNE, criticando a publicidade através dos meios de comunicação "com a desculpa" de enganos entre ADN e AD.

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