Polícias em protesto durante o jogo Benfica-Toulouse
Pedro Granadeiro / Global Imagens

Polícias em protesto durante o jogo Benfica-Toulouse

A partida da Liga Europa, marcada para 15 de fevereiro, será uma das três ações já agendadas para as próximas semanas. Plataforma volta a criticar apatia do Governo.
Publicado a
Atualizado a

As forças policiais não desarmam e já têm marcadas novas formas de protesto. De acordo com a RTP, uma das iniciativas está marcada para o jogo entre o Benfica e o Toulouse, dia 15 de fevereiro, no Estádio da Luz, na partida relativa à Liga Europa, não se sabendo ainda que implicações poderá ter neste duelo das provas europeias.

A plataforma de sindicatos da PSP e associações da GNR referiu, entretanto, em comunicado, que os protestos vão voltar com vigílias nos aeroportos e portos em 15 de fevereiro.

Mas há mais protestos em marcha. Ainda de acordo com a RTP, a plataforma que une sindicatos da PSP e associações sindicais da GNR tem outra ação marcada para o próximo dia 19, uma parada a realizar no Terreiro do Paço, em Lisboa. E no dia 2 de março está prevista a realização de um encontro nacional de polícias, mas o local ainda não é conhecido.

Um encontro nacional que vai servir para "auscultar os associados", indicou a Plataforma dos Sindicatos da PSP e Associações da GNR, que hoje se reuniu em Lisboa para decidir "novas formas de luta"

Estas formas de luta surgem na sequência das manifestações realizadas, em janeiro, em Lisboa e no Porto, além de várias vigílias em frente à Assembleia da República. Os protestos policiais ganharam maior dimensão no passado fim de semana, devido ao anúncio de várias baixas médicas, que motivaram o cancelamento do jogo entre o Sporting e o Famalicão. Facto que levou José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna, a abrir um inquérito urgente às súbitas baixas médicas apresentadas por polícias.

A plataforma dos sindicatos da PSP e associações da GNR admitiu esta terça-feira existirem movimentos inorgânicos que estão a sair do controlo das estruturas sindicais, avançando que “a apatia e passividade” do Governo podem constituir-se como “algo incendiário”.

Num encontro com jornalistas, a plataforma deu conta de que tem um enquadramento legal e que as suas “linhas vermelhas” de atuação “estão definidas”, mas que há polícias a tomar decisões que “extravasam” a estrutura. 

Os polícias da PSP e os militares da GNR reclamam o pagamento do suplemento de missão, à semelhança do que foi feito para a PJ.

Com Lusa

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt