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7 Maravilhas
A carta enviada por Gerhard Seibert ao DN peca, desde logo, por falta
de objectividade. Num ponto, pelo menos, erra completamente: nunca foi
um objectivo da expansão portuguesa, e isso é claríssimo nas "cinco
razões do infante", explicitadas na crónica da autoria de Gomes Eanes
de Zurara.
Consta, isso sim, salvar almas, e espalhar a palavra divina. O facto de esses lugares terem sido entrepostos de escravos, mesmo durante o domínio português, em que alguns negreiros portugueses compravam escravos aos sobas negros africanos, que vendiam os homens e mulheres das próprias tribos, ou das tribos vizinhas que capturavam, não é nada de tão extraordinário, que mereça referência nos textos do site das 7 Maravilhas. (...)