A líder do CDS-PP remeteu esta terça-feira para mais tarde o debate sobre o que correu mal nos incêndios que começaram sábado em Pedrogão Grande, fizeram 64 mortos, e o que fazer para evitar situações idênticas..Agora é "tempo de luto" pelas vítimas e de solidariedade para quem perdeu famílias e está a combater o incêndio e depois, mais tarde, "haverá um momento, no parlamento, para todas as perguntas serem colocadas", afirmou à Lusa Assunção Cristas, depois de reunir, hoje de manhã, com responsáveis pelo comando distrital de operações dos bombeiros de Leiria.."Haverá um momento para, no parlamento, todas as perguntas serem colocadas. O CDS certamente se empenhará nessa tarefa", acrescentou..Para Assunção Cristas, este "é tempo de luto", em que o partido "partilha a dor" e está solidário com quem perdeu familiares e amigos e com quem está ainda a combater as chamas..Depois, "a seu tempo", afirmou ainda, haverá um debate sobre o que se passou nestes últimos dias e também para evitar que situações deste tipo se repitam..Assunção Cristas garantiu ainda que o CDS está a seguir uma estratégia já definida pelo partido logo após o início dos incêndios, evitando a questão de dizer se estaria a seguir o pedido do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para que se evitasse outra "frente" de debate..O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 150 feridos, segundo um balanço divulgado hoje..O fogo começou em Escalos Fundeiros, e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria..Desde então, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra..Este incêndio já consumiu cerca de 26.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.