Pai nega acusações e acusa instituições de não lhe darem ouvidos

O pai das crianças que terão morrido na praia da Giribita, em Caxias, nega as acusações da ex-companheira, a que chama de "barbaridades". E acusa instituições de não lhe darem ouvidos.
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O pai das crianças que terão morrido na praia da Giribita, em Caxias, nega as acusações da ex-companheira de violência doméstica e abuso sexual das menores. E acusa a APAV, CPCJ e Tribunal de Família e Menores de não lhe darem ouvidos.

"Nego, com todas as forças que ainda me restam todas as barbaridades que estão sendo veiculados em alguma da comunicação social relativas à minha pessoa", diz em comunicado acabado de enviar às redações. E acusa: "Pedi auxílio às instituições APAV, CPCJ e Tribunal de Família e Menores que não quiseram ouvir-me, pessoalmente ou através dos meus advogados, nem nunca me procuraram".

Leia o comunicado. (Abre em PDF)

Uma criança de 19 meses morreu e outra de quatro anos está desaparecida desde segunda-feira à noite na praia de Caxias. O alerta foi dado por uma testemunha que viu uma mulher sair da água, em pânico e em avançado estado de hipotermia e a afirmar que as suas duas filhas estavam dentro de água.

A mãe das crianças, de 37 anos, foi transferida para o Hospital Santa Maria, em Lisboa, e hoje foi detida pela Polícia Judiciária, por suspeita de duplo homicídio, tendo sido colocada em prisão preventiva.

Em declarações à agência Lusa, fonte da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco da Amadora adiantou que a família estava sinalizada e que a mulher já tinha apresentado queixa em novembro na polícia por violência doméstica e suspeita de abusos sobre as meninas por parte do pai.

Com Lusa

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