Uma das linhas de investigação seguidas no caso do furto de material de guerra em Tancos aponta para a mercenários portuguesas que atuam por conta própria, avança este sábado o semanário Expresso. Segundo o jornal, as autoridades acreditam que os assaltantes, três ou quatro homens, farão parte de um grupo frequentemente contratado para trabalhos deste género em vários locais do mundo..Citando uma fonte da investigação, o jornal diz que as autoridades estão na pista de mercenários que terão sido contratados por uma organização do crime internacional, que lhes encomendou o material. Muitos serão ex-soldados que estiveram em forças especiais e que tanto asseguram este tipo de golpes como operações de segurança a senhores da guerra em zonas de conflito, diz ainda o semanário..A lógica é que estes homens teriam conhecimento do material de guerra, da forma de manuseá-lo, e também contactos que lhes terão permitido saber pormenores do funcionamento da base..Segundo o chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), o valor do material roubado do paiol de Tancos há duas semanas ascendeu aos 34,4 mil euros - desapareceram cerca de 1500 cartuchos de 9mm, granadas foguete anti-tanque, entre outro material.