Presidente renova convite ao Papa para visitar Portugal em 2017

Marcelo Rebelo de Sousa recusou esta quarta-feira à noite qualquer comparação com o Papa, quando diz ser "presidente dos afetos"
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Marcelo Rebelo de Sousa recusou esta quarta-feira à noite qualquer comparação com o Papa, quando confrontado pelos jornalistas com o facto de se reclamar um "presidente dos afetos" e de Francisco também ser apresentado assim - para além de serem dois homens conhecidos por furar protocolos.

"Pareceria desproporcionado estar a comparar-me com o Papa", disse, à margem de uma receção com membros do clero português que residem em Roma, no primeiro ato da sua visita ao Vaticano, que se realizou na embaixada portuguesa junto da Santa Sé. "Além de ser uma personalidade dos afetos", Francisco é "também do diálogo, da compreensão e da solidariedade com os mais pobres, fracos e oprimidos", notou Marcelo.

O Presidente da República revelou ainda que traz consigo "uma carta formal da República Portuguesa a convidar Sua Santidade a propósito do centenário das aparições de Fátima", que se comemoram de maio a outubro de 2017, que entregará esta quinta-feira ao Papa.

Na receção estiveram os dois cardeais eméritos Saraiva Martins (que foi o prefeito da Congregação da Causa dos Santos) e Monteiro de Castro (antigo núncio e ex-penitenciário mor).

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