Passos diz que UE não pode ser vista como "inimigo externo"

Ex-primeiro-ministro realçou que ter as contas em ordem é essencial. "O que está a fazer Bruxelas em relação a Portugal que mereça resistência? Pedir que tenha contas em ordem?", questionou
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O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, rejeitou hoje um discurso que encare as instituições europeias como um adversário e salientou, pelo contrário, que ter contas em ordem é essencial para exigir soluções a Bruxelas.

"Não é invulgar ouvirmos, nos órgãos de comunicação social, a ideia de que pode haver sanções contra Portugal, agora, por causa das discussões orçamentais; de que pode haver penalizações, confrontação; no seio da maioria diz-se: 'É preciso resistir a Bruxelas'. O que está a fazer Bruxelas em relação a Portugal que mereça resistência? Pedir que tenha contas em ordem?", questionou o presidente do Partido Social Democrata (PSD), no encerramento da conferência do partido sobre os "30 anos de Portugal na Europa".

O anterior primeiro-ministro realçou, por outro lado, que, "ter contas em ordem é importante para qualquer país europeu, e a Europa no seu conjunto valerá menos" se todos os Estados não se preocuparem com essa componente.

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