Em declarações à agência Lusa, António Mota confirmou que já tinha ouvido falar da intenção do Governo, mas salientou não lhe ter chegado qualquer informação oficial sobre o assunto.."Já tínhamos ouvido falar desta intenção, inclusivamente já tínhamos um documento que andava a correr e que nos chegou, mas não demos eco ao documento por não sabermos se era forjado. Oficialmente, não nos chegou nada", frisou..[artigo:5298691].Contudo, sublinhou o mesmo responsável, a "ser verdade a informação do jornal, a AOFA naturalmente que rejeita a medida governamental".."Fazendo fé no que está escrito no jornal, a AOFA rejeita por completo, aliás, nem sequer é motivo de discussão", salientou, acrescentando que a associação já considera que as "regras existentes penalizam e muito" as reformas dos militares.."Nós fizemos uma série de propostas para tentar reverter ou atenuar o que já tinha sido aprovado anteriormente e, agora, somos completamente surpreendidos com esta intenção do Governo de não anular, de não reverter, mas ainda de agravar o que está em vigor já hoje", disse o presidente da AOFA..António Mota lembrou que a AOFA já falou com todos os partidos, chefias militares, com a Casa Militar da Presidência da República no sentido de os sensibilizar para a pretensão de reverter aquilo que existe.."Recordo que os militares perderam o complemento de pensão, os cálculos das reformas dos militares, para os mais jovens, foram feitos à imagem do que é feito para a restante função pública e nós não aceitamos isso. Quem é diferente tem de ser tratado de maneira diferente", declarou..António Mota disse ainda à Lusa que vai aguardar que chegue à associação informação oficial sobre este assunto.