Joana Marques Vidal foi contra questionar procurador suspeito

Em 2012, Castanheira Neves propôs no Conselho Superior do Ministério Público que Orlando Figueira revelasse quem o tinha contratado
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A Procuradora-Geral da República votou contra uma proposta, discutida no Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), para que Orlando Figueira - o magistrado detido por suspeita de corrupção - fosse questionado em relação à entidade para quem estava a trabalhar. Decorria o ano de 2012 e o procurador tinha pedido licença sem vencimento, tendo invocado uma cláusula de confidencialidade e apenas confirmado que se tratava de uma empresa do setor financeiro com ligações a África.

O caso teve impacte mediático porque se tratava de um magistrado que tinha investigado casos relacionados com Angola e, por isso, fazendo eco do mal estar no próprio Ministério Público, o procurador Castanheira Neves levou o assunto ao CSMP. Os procuradores dividiram-se e Joana Marques Vidal foi chamada a desempatar. O seu voto foi contra que Orlando Figueira fosse questionado. Ficou, no estando deliberado, que o seu gabinete elaborasse um estudo sobre a matéria.

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