Furto em Tancos foi "murro no estômago" dos chefes militares

Principal chefe militar garante que a segurança das instalações das Forças Armadas foi reforçada.
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Os chefes militares apanharam "um murro no estômago" com o furto de material militar nos paióis de Tancos, mas "levantaram logo a cabeça" e adotaram medidas de segurança para evitar novos casos, afirmou esta terça-feira o general Pina Monteiro.

O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) intervinha no final da reunião das chefias militares com o primeiro-ministro e o ministro da Defesa sobre a matéria, em São Bento e que durou cerca de duas horas e meia.

Em conferência de imprensa, o CEMGFA disse que os lança-granadas foguetes desaparecidos de Tancos estavam em fim de vida útil e dificilmente poderão ser utilizados "com eficácia".

"Posso garantir que depois da avaliação feita" pelas chefias militares à segurança das instalações, "não caímos, estamos direitos e prontos" para assegurar que os portugueses podem estar tranquilos, adiantou o CEMGFA.

"O que aconteceu é um ensinamento", frisou Pina Monteiro, sublinhando que "a segurança nacional não é exclusiva dos militares".

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