Fenprof pondera processar Passos Coelho

Líder do PSD insinuou que ministro serve "outros interesses" e identificou-os com sindicato. Mário Nogueira diz que "há limites" para "injúrias"
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A Fenprof admite processar o presidente do PSD por entender que Passos Coelho (e o seu partido, apesar de não os nomear) poderá ter ultrapassado os limites. O presidente social-democrata aproveitou a boleia da polémica da revisão dos contratos de associação com escolas privadas para manter a pressão sobre o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

Sem retirar uma palavra ao que já tinha dito, o líder social-democrata considerou "muito claro" a acusação de que o ministro poderá estar, com esta decisão de cortar financiamento aos colégios em causa, a servir outros interesses. Questionado se os tais "interesses" seriam os da Fenprof, manteve: "Acho que é muito claro."

Foram essas insinuações que levaram o líder da Fenprof, Mário Nogueira, a ameaçar com um processo judicial. "Há uma coisa que nós não aceitamos: é que se queira substituir a argumentação e o debate sobre o que está aqui verdadeiramente em causa, atacando pessoas, dizendo coisas que são insultos e injúrias inaceitáveis."

Segundo Mário Nogueira, "há limites para as coisas, e os limites que existem para aquilo que são as acusações e os insultos que temos estado a ser sujeitos, faz que tudo o que passa o limite irá para as instâncias adequadas que são os tribunais".

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