Bloco tira tapete ao Governo nos ordenados da CGD

Com António Costa sentado na bancada governamental, Catarina Martins garantiu. "Este não é um assunto encerrado"
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A líder e deputada do BE afirmou no Parlamento, num debate com o primeiro-ministro sobre o próximo Conselho Europeu, que o Governo tem a "integral oposição" do seu partido "aos salários da administração da Caixa Geral de Depósitos."

A questão daqueles salários "milionários" "é "pura e simplesmente inaceitável" para o Bloco, reforçou a líder bloquista. Ou seja, "este não é um assunto encerrado", pelo que o partido tomará proximamente uma iniciativa (não disse qual). Costa teve oportunidade de responder mas escolheu não o fazer, passando ao lado do assunto.

A tomada de posição do BE surge um dia depois de se saber que o novo presidente do conselho de administração do banco público, António Domingues, vai ganhar 423 mil euros/ano - valor que, segundo o Executivo, é a mediana dos que se praticam no setor, ao nível dos administradores de topo.

Este vencimento foi possível depois de o Governo ter aprovado um decreto-lei, já promulgado pelo Presidente da República, acabando com os limites salariais nos vencimentos dos gestores da CGD. Decorrem na AR tentativas de o alterar - até agora falhadas.

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