Quem é o ministro mais "rico"?

António Costa e todos os 17 ministros do Governo já entregaram ao Tribunal Constitucional as declarações de rendimentos referentes a 2015.
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Já se encontram disponíveis as declarações de rendimentos do executivo de Costa, à exceção da declaração do ministro da Agricultura, Capoulas Santos, que por ter sido o última a entregar, ainda não está disponível. O ministro da Saúde Adalberto Fernandes, que é médico de formação, é o que declarou o rendimento mais alto.

Em 2015, António Costa declarou 63 457 mil euros de rendimento do trabalho dependente e 91 875 mil euros de rendimentos do trabalho independente, perfazendo um total de 155 332 mil euros. O primeiro-ministro é o único a apresentar a declaração de rendimentos sob a forma de atualização sucessiva de anos anteriores.

As declarações de rendimento apresentadas mostram o ministro da Saúde, como o que tendo mais rendimentos. Adalberto Fernandes, médico de formação, declarou um rendimento dependente de mais de 167 mil euros e rendimento independente de mais de 13 mil euros.

Em segundo lugar, António Costa é o membro com mais rendimentos, seguido do ministro das Finanças, Mário Centeno que declarou mais de 144 mil euros em rendimento dependente.

A declaração do ministro das Finanças, uma das mais detalhadas, apresenta documentos bancários em que tem depósitos à ordem e a prazo, discriminando o dinheiro investido em ações, fundos de investimento e seguros. Na declaração de Mário Centeno constam, ainda, documentos a atestar os imóveis de que é proprietário, tanto em Vila Real de Santo António como em Lisboa.

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Quem também apresentou uma detalhada declaração de rendimentos foi a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Manuela Leitão Marques, que anexou à sua declaração documentos bancários referentes a investimentos e a carteiras de ações.

Em relação a dividas contraídas, a maior parte dos ministros apresenta dividas para crédito à habitação e alguns para compra de carro. O ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues, que viveu 16 anos fora de Portugal, é exceção. Proprietário de imóveis em Caminha e de uma vespa Piaggio, não declarou qualquer dívida.

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De referir que por lei, "os titulares de cargos políticos e equiparados e os titulares de altos cargos públicos apresentam no Tribunal Constitucional, no prazo de 60 dias contado da data de início do exercício das respetivas funções, a declaração dos seus rendimentos, bem como do seu património e cargos sociais".

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