"Acreditamos que a recolocação (dos refugiados) tem um fator de atração e só vai atrair mais ondas de imigrantes para a Europa", disse Blaszczak, após uma reunião com os seus homólogos do Grupo de Visegrado, uma aliança que reúne Eslováquia, República Checa, Hungria e a Polónia.."Todos falamos a uma só voz" no que diz respeito à crise de imigração na Europa, acrescentou o ministro do Interior polaco. .Blaszczak referiu que enfrentarão de forma solidária qualquer sanção da União Europeia em represália por não acolherem parte dos requerentes de asilo que chegaram às costas da Itália e da Grécia nos últimos anos.."Estamos conscientes de que a Comissão Europeia contempla ameaças contra os nossos países, mas seremos solidários entre nós", afirmou..Também qualificou de "infundado e carente de fundamento" qualquer tentativa de impor sanções às nações do Grupo de Visegrado pela sua recusa em aceitar refugiados, "já que a política de segurança é uma competência nacional e não comunitária"..Para o ministro polaco, o mecanismo de recolocação desenhado por Bruxelas "não funciona", já que contemplava a divisão de 160.00 pessoas entre os países da UE e, no final de maio, somente 20.000 foram recolocadas, o que evidencia que não é só o Grupo de Visegrado e a Áustria que não estão a acolher refugiados..O político polaco defendeu o aumento dos esforços para assistir as vítimas em países vizinhos dos conflitos e não dentro do território europeu.