As candidaturas ao Selo da Diversidade, que irá premiar as organizações com as melhores práticas no reconhecimento, respeito e valorização da diversidade no local de trabalho, decorrem até 22 de julho, devendo os resultados ser conhecidos publicamente no dia 10 novembro..O anúncio foi feito hoje no primeiro Fórum Nacional para a Diversidade, que está a decorrer em Lisboa, com o objetivo de promover, junto das organizações, a Carta Portuguesa para a Diversidade, uma iniciativa da Comissão Europeia, que desafiou os países da União Europeia a aderirem a este movimento. . "O desafio é que cada país escreva o texto da sua própria carta" de "uma forma relevante localmente" e mobilize os empregadores para a assinar, firmando, assim, um compromisso de promover os princípios da diversidade e inclusão na sua organização, adiantou à agência Lusa a também gestora de projetos na área da inclusão económica da Fundação Aga Khan..Presente na iniciativa, a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino afirmou que o Selo da Diversidade "vai ajudar a que as empresas possam ter algo na apresentação do seu 'site' que demonstra claramente que são empresas reconhecidas por esta mais-valia". .Para Catarina Marcelino, a adesão das empresas e das organizações à Carta Portuguesa para a Diversidade tem sido uma "surpresa fantástica".."Tem sido uma surpresa fantástica, o número tem crescido. Eram 75 organizações, hoje são 128 e ao fim do dia serão mais", disse a secretária de Estado, observando que mais de metade (53%) são empresas..Entretanto, dados divulgados por Carla Calado, membro da comissão executiva da Carta, revelam que aderiram 133 organizações e empresas..Para a secretária de Estado, "o grande desafio para as organizações não é só assinar um papel a dizer que se comprometem", mas sim "promoverem internamente esta declaração, este trabalho".."Este é um grande desafio, trabalhar para que todas as pessoas tenham os mesmos direitos e as mesmas oportunidades", sustentou Catarina Marcelino. .A Carta Portuguesa Para a Diversidade descreve medidas concretas que podem ser tomadas para promover a diversidade e a igualdade de oportunidades no trabalho, independentemente da origem étnica e social, orientação sexual, género, idade, características físicas, estilo pessoal e religião..As organizações signatárias comprometem-se, entre outras coisas, a "promover práticas de gestão de pessoas que suportem os princípios da diversidade e inclusão com um especial enfoque na igualdade de tratamento e de oportunidades no processo de recrutamento e seleção, na formação e desenvolvimento profissional, na avaliação, na progressão na carreira e na remuneração".