Do quarto escalão (quase) até ao maior jogo da sua história
O Chapecoense vivia dias felizes. O clube fundado em 1973, criado com o propósito de ter uma equipa profissional de futebol em Chapecó, tinha, há dois dias, sido batido pelo Palmeiras no jogo que deu o título de campeão brasileiro ao "Verdão", 22 anos depois, mas preparava-se para disputar o jogo mais importante da sua história.
Comandado pelo técnico Caio Júnior, que enquanto futebolista jogou vários anos em Portugal, o clube preparava-se para disputar a final da Taça Sul-Americana, frente ao Atlético Nacional, quando o avião que transportava a equipa se despenhou na Colômbia.
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Sem títulos de primeira linha no futebol brasileiro - conquistou o Campeonato Catarinense cinco vezes, a última das quais em 2016 -, o Chapecoense ainda andava pela Série D brasileira, o quarto escalão, em 2009.
Em 2013, fez história, ao conseguir apurar-se para a Série B, pela primeira vez na sua história. Contra todas as expetativas, subiu ao primeiro escalão logo no ano seguinte.
Após duas épocas em que conseguiu a manutenção, o Chapeconense fez, em 2016, a sua melhor época no Brasileirão, ao terminar o campeonato no 9.º lugar.
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O clube preferiu ainda não se pronunciar, oficialmente, sobre a tragédia. Sandro Pallaoro, empresário que assumiu a presidência do clube há um ano, estava no avião.
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