De Gea, Munian e Isco implicados em caso de abuso sexual
Uma mulher, integrada num programa de proteção de testemunhas num caso contra um empresário da indústria pornográfica, acusou o guarda-redes De Gea, do Man. United e que vai participar no Euro 2016, e o avançado Iker Muniain, do Athletic de Bilbau, de terem estado envolvidos num caso de abuso sexual em 2012.
Os nomes dos dois futebolistas internacionais espanhóis surgem citados pelo portal "El Diário", em Espanha, que publicou excertos da investigação ao empresário Ignácio Fernádez Allende, conhecido como Torbe, preso desde abril de 2015, sob acusação de tráfico de humanos para exploração sexual, pornografia infantil, lavagem de dinheiro e outros crimes.
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O relato da testemunha está integrado na Operação Universal, da Brigada Central contra o Tráfico de Seres Humanos, da Polícia Nacional espanhola, que acusa o proprietário de um portal de conteúdo sexual de ser o líder de uma rede de prostituição que abusava de mulheres espanholas e de outros países, algumas menores de idade.
No caso que implica De Gea e Muniain, o avançado terá participado numa festa em que se encontravam menores, que terá sido financiada pelo guarda-redes. O caso remonta a 2012, num hotel de cinco estrelas.
A mulher garantiu à polícia ter sido avisada por Ignacio Allende de que "teria de fazer tudo o que os homens quisessem" e proibida de "fazer quaisquer gravações, para não afetar as carreiras" dos futebolistas.
A testemunha assegura que ela e a outra mulher envolvida sofreram "agressões físicas e sexuais" e que não receberam qualquer pagamento, porque Ignacio Allende ficou com todo o dinheiro.
O jornal "El Confidencial", por sua vez, acrescenta Isco, médio do Real Madrid, à lista de atletas implicados no caso.
Com Lusa