Rui Vitória obrigado a vencer o Rio Ave para salvar a pele

Vieira e a administração da SAD fazem análise negativa do trabalho do técnico. Escorregadela pode ditar o divórcio
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Sem margem para errar. É neste ponto que está a vida de Rui Vitória como treinador do Benfica. Ao que o DN apurou, uma nova escorregadela, no domingo (16.00), com o Rio Ave deverá determinar o fim da linha para o técnico contratado esta época ao V. Guimarães.

O empate cedido na terça-feira na Choupana, com o União da Madeira, e sobretudo a forma como a equipa jogou acentuou a convicção de que a margem de manobra de Rui Vitória esgotou-se, pois além da eliminação na Taça de Portugal, à custa da terceira derrota consecutiva da época com o Sporting, e o atraso na Liga, de sete pontos para os leões e de cinco para o FC Porto, colocam o objetivo do tricampeonato muito complicado.

Aliado a estes factos, o DN sabe que o presidente, Luís Filipe Vieira, já admitiu em círculos restritos que, afinal, ao contrário da convicção que tinha, Rui Vitória não é o líder que a equipa precisava, embora toda a administração da SAD reconheça que foram cumpridos dois objetivos importantes: o apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões e o lançamento de jovens jogadores formados no Seixal, como são os casos de Gonçalo Guedes, Renato Sanches e Nélson Semedo.

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