Um regresso ao clássico
Recuemos à Lisboa de meados do século XX, ao ambiente clássico da restauração da época e aos sabores que aí eram servidos. É a nostalgia desses tempos que se revive no Duro, espaço que abriu recentemente na zona de Santos. Com foco na gastronomia nacional, são assumidas as inspirações desses tempos. “A nossa base é lisboeta mas também com a influência francesa e espanhola, tal como eram os melhores restaurantes de Lisboa em meados do século XX”, comenta Diogo Amaral, um dos sócios.
Chateaubriand, Polvo à Galega ou Ovos Rotos com Carabineiro são alguns dos pratos que aqui se reinterpretam. Mas o Arroz de Forno de Robalo e Gambas ou a Barriga de Leitão crocante também saltam à vista na ementa concebida pelo chef Sandro Farinho, que, além do Duro, também está no Yuppie, restaurante situado na Avenida da Liberdade que pertence ao mesmo grupo, que também detém a cervejaria Sem Vergonha, no Príncipe Real, o Descarado, nas Docas, e o gastrobar Vivant, em Almancil.
“Desde que abrimos o Sem Vergonha, que pensamos em poder alargar a rede de restaurantes e temos esta zona como target. Ao ver crescer este prédio novo, nesta zona que me é tão familiar, identifiquei logo a excelente oportunidade que aqui se estava a desenvolver”, conta um dos sócios, Francisco Nobre, na apresentação do Duro. “Alia a boa localização com o facto de ser uma loja de esquina, com um pé direito de quase quatro metros. Tem muita luz e imensas janelas para a rua, o que faz deste espaço o local ideal para o conceito do Duro, que enaltece a Lisboa clássica do século passado”, acrescenta acerca deste espaço em que as madeiras e a pedra natural combinam com o inox e o preto e o branco contrastam com os castanhos numa abordagem do atelier Catarina Cabral que mistura o clássico com o contemporâneo.
Na esquina da Rua D. Luís I com a Rua Boquirão do Duro foi a esta última que o restaurante foi buscar o nome, apesar de oficialmente ser a outra a sua morada. Mas o epíteto de Duro também vem desse revivalismo daquilo que era a restauração de meados do século passado, focada no serviço, na experiência oferecida ao cliente e na qualidade da matéria-prima.
Aspetos a que este novo espaço garante dar primazia. “O nosso relacionamento de proximidade com os fornecedores garante-nos a mais alta qualidade dos produtos usados na cozinha, com a máxima frescura, em sintonia com a sazonalidade”, afiança o chef Sandro Farinho. “Temos também a exposição de peixe e marisco fresco, o que permite aos nossos clientes fazerem as suas escolhas conscientes da qualidade do produto”, realça.
Além da grande variedade de mariscos e bivalves do Bar de Frios, a carta tem uma vasta oferta de entradas, desde os já referidos Ovos Rotos com Presunto (18€) ou com carabineiro (45€), Carpaccio de vaca maturada (21€) ou de atum vermelho (25€), Polvo à Galega (19€) e Pica pau do lombo (25€).
Nos peixes, destaque para o clássico Linguado au Meunier (preço ao kg), o Arroz de Forno com robalo e gambas (60€/2px) ou o Bisque de Lavagante (45€).
Nas carnes, poderá optar por Tártaro de novilho (24€), Chateaubriand (70€/2px), Barriga de leitão crocante (26€) ou Arroz de de forno com Magret de pato e Foie (50€/2px), além de carnes maturadas e bifes.
Para rematar, nas sobremesas há Tarte de maçã com gelado (11€) ou Mil folhas de limão merengado (10€) e leite creme (9€).
Se a intenção for apenas picar, também pode optar por um prego do lombo em focaccia (18€) hamburgueres Hangus (entre 18 e 27€) ou Hot Dog de Polvo BBQ (19€).
O Duro conta com 80 lugares, 11 deles ao balcão e 12 numa sala privada, com entrada independente a partir do exterior, para eventos ou reuniões privadas.