Porque é que os cientistas estão à procura de vida fora da Terra? Se um dia ela for mesmo encontrada noutro planeta, o que é que se segue? E se um jovem português quiser ser astrobiólogo, o que deve fazer? Que obstáculos pode esperar nesse percurso?.Estas foram algumas das questões que os participantes da segunda edição do ciclo "Jovens Repórteres de Ciência", do Media Lab do DN - um grupo de 27 alunos curiosos, interessados e atentos, do 10º ano do Colégio Valsassina, de Lisboa -, colocaram à astrobióloga portuguesa Zita Martins, no final da sua palestra, dedicada à busca de vida em Marte..Zita Martins, que é professora e investigadora no Instituto Superior Técnico, e tem participado em inúmeras missões espaciais com a NASA e a ESA, a agência espacial europeia, fez uma apresentação aos alunos sobre a investigação que está atualmente em curso nesta área, na qual falou das missões espaciais a Marte que procuram dar resposta à questão. Desde a primeira missão Viking, em 1976, "que não encontrou ali nenhuma molécula orgânica ou forma de vida", às missões mais recentes, como a ExoMars, da ESA, e ao que se está a preparar para o futuro nessa busca..Até este momento, sublinhou a astrobióloga, "ainda não se encontrou nenhum sinal de vida fora da Terra". E, por isso, "a busca vai continuar"..Os alunos gravaram depois entrevistas em suporte rádio e vídeo com a convidada da sessão, e tiveram também oportunidade de escrever notícias sobre o tema e de construir uma primeira página do DN relacionada com notícias de ciência..As próximas sessões do ciclo "Jovens Repórteres de Ciência", que decorre até 4 de junho, serão dedicadas a outros temas científicas, como a biodiversidade ou a energia.