UE estende por mais dois anos o apoio ao comércio em Angola

O apoio no valor de 12 milhões, quer ajudar o país a acelerar a atividade comercial e incentivar o investimento das pequenas e médias empresas.
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A União Europeia (UE) decidiu esta quarta-feira prolongar por mais dois anos o Projeto de Apoio ao Comércio (PAC) para ajudar Angola a acelerar a atividade comercial e incentivar o investimento das pequenas e médias empresas angolanas.

O anúncio foi feito pelo embaixador da UE em Angola, Tomas Ulicny, no final de uma reunião de concertação entre os diplomatas da União Europeia acreditados em Luanda e o Ministério do Comércio angolano, que adiantou que o objetivo é reforçar a capacidade comercial do país.

Em curso desde 2016, o projeto, no valor de 12 milhões de euros, terminaria em 2019, mas Bruxelas decidiu estendê-lo até 2021, permitindo apoiar sobretudo a atividade comercial do setor privado e a capacitação de quadros do Ministério do Comércio angolano.

Tomas Ulicny afirmou que a UE está a preparar um novo programa de apoio financeiro denominado "Cadeias de Valor", que servirá para mobilizar a produção dos pequenos produtores agrícolas.

Por outro lado, encorajou o Governo angolano a dar "passos significativos" na melhoria do ambiente de negócio no país, para poder atrair investimento estrangeiro, com vista à atração do investimento estrangeiro e à aceleração da produção nacional, para o que há a disponibilidade da UE.

Por seu lado, o ministro do Comércio angolano, Jofre Van-Dúnem Júnior, considerou o encontro "proveitoso", por permitir "interagir sobre assuntos de interesse comuns", como os acordos regionais e a atração do investimento privado para o país.

Sobre o processo de formalização e organização do setor comercial no país, o governante deu nota positiva, tendo em conta as medidas que estão a ser tomadas para transformar o comércio informal em formal.

A reunião, que contou com a presença dos embaixadores de Portugal, Itália, França, Espanha, entre outros, também abordou questões ligadas às medidas não tarifárias levantadas pela UE, bem como a integração regional de Angola na Zona de Comércio Livre da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

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