Os técnicos auxiliares de saúde estão em greve desde as 00:00 desta sexta-feira, 6 de junho, para exigir a valorização da carreira e a negociação do acordo coletivo de trabalho.Convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), a greve, de âmbito nacional, decorre pelo período de 24 horas.Segundo fonte sindical disse à Lusa, no turno da noite a adesão à greve rondou os 80%, afetando essencialmente serviços de internamento e urgências hospitalares.Segundo a federação, os trabalhadores exigem a "valorização da sua carreira profissional, criada há dois anos, mas sem o reconhecimento da sua importância enquanto carreira especial do Serviço Nacional de Saúde (SNS)".Os técnicos auxiliares de saúde “estão cansados de discursos e palavras bonitas” sem que se verifiquem ações concretas para a valorização e dignificação da sua carreira, salienta.“Vinte e nove mil trabalhadores são muitos trabalhadores para continuarem invisíveis”, defende a federação em comunicado, salientando que o novo Governo não pode continuar a ignorá-los “e a menosprezar a sua importância no SNS e na garantia da qualidade dos cuidados prestados à população”.Hoje também tem início uma greve de todos os trabalhadores da Saúde às horas extras e às cirurgias adicionais, no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), que se prolonga até 31 de dezembro.A greve, convocada pelo Sindicato Nacional do Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), visa exigir a reposição dos pontos do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP) “retirados aos trabalhadores como contagem de tempo de serviço para efeito de progressão remuneratória”.Os trabalhadores reivindicam também “a regularização das avaliações do desempenho”, o reconhecimento da Carreira do Técnico Auxiliar de Saúde como profissão de desgaste rápido, a contratação de profissionais e aplicação do subsídio de risco.Os serviços mínimos serão garantidos nos serviços que funcionem ininterruptamente nos tratamentos de quimioterapia e hemodiálise já anteriormente iniciados..Governo aprova carreiras para técnicos de emergência e farmacêuticos e nomeia mais três direções para ULS .Greve na administração pública fecha escolas um pouco por todo o país