Internamentos voltam a subir em dia com 8 mortes e mais 2306 casos
Portugal registou mais 2306 casos e 8 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) deste domingo (1 de agosto).
É o domingo com menos casos desde 4 de julho. A região Norte (874) ultrapassou Lisboa e Vale do Tejo (770) no número de infeções nas últimas 24 horas. O Algarve continua a ser a terceira região do país com mais novos casos (241), acima do Centro (227) e Alentejo (129). Já os Açores tiveram mais 48 casos e a Madeira 17.
As faixas etárias com mais novos casos continuam a ser as mais jovens. As novas infeções de pessoas até 29 anos representa 52% do total de novos casos: 561 no grupo dos 20-29 anos, 417 na faixa dos 10-19 anos e 225 crianças até aos nove anos.
Depois de vários dias com o número de vítimas mortais acima de uma dezena por dia, Portugal registou oito óbitos. Cinco das mortes foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, duas a Norte e uma no Algarve. Sete das vítimas mortais tinham 80 anos ou mais.
No dia em que o País entra na primeira fase de abertura completa, os internamentos voltaram a subir. Foram reportados mais 28 internados e mais 5 em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) do que na véspera. As hospitalizações tinham descido no sábado. Estão agora no hospital 923 doentes com covid-19, 200 dos quais em UCI.
O levantamento gradual das restrições em função da vacinação contra a covid-19 arranca este domingo (1 de agosto) com regras aplicáveis em todo o território continental, inclusive o limite de horário de encerramento até às 02.00 para restauração e eventos culturais e desportivos.
O Governo definiu as três fases para a reabertura completa do País. Assim, a partir de hoje, o teletrabalho deixa de ser obrigatório e deixa de haver dever de recolhimento. Em setembro, o uso de máscara na rua deixa de ser obrigatório e em outubro abrem os bares e as discotecas - embora possam funcionar a partir de hoje sem pista de dança e obedecendo às mesmas regras da restauração.
"As autoridades sanitárias não proibiram a vacinação no caso de as crianças não terem doenças ou patologias. Esse espaço continua aberto à livre escolha dos pais", disse Marcelo Rebelo de Sousa, desde o Consulado de Portugal em São Paulo, reagindo à recomendação da DGS, da administração prioritária de vacinas contra a covid-19 em crianças entre os 12 e os 15 anos apenas com doenças associadas graves.
Em Inglaterra, o governo decidiu dar descontos em aplicações na entrega de comida ou de táxi como incentivos de promoção da vacinação entre os mais jovens. Segundo o comunicado do ministro da Saúde, Sajid Javid, as pessoas entre os 18 e os 29 anos, mais relutantes em se vacinarem do que o resto da população adulta, terão direito a descontos nos serviços das aplicações de táxi, Uber e Bolt, para se deslocarem até ao centro de vacinação e os mais jovens podem pedir comida a preço reduzido no Deliveroo, Uber Eats ou Pizza Pilgrim.