Os desafios do país visto pelas "Mulheres de Portugal"

A ameaça internacional de uma nova crise financeira, aliada a um potencial confronto armado, e a chegada da "bazuca" europeia que inundará as contas públicas de fundos comunitários marcam o ano em que poderá, por fim, terminar a pandemia. À boleia do Dia Internacional da Mulher, o Diário de Notícias organiza hoje uma tertúlia no feminino para perceber como veem elas o futuro do país.
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O país visto a partir da perspetiva feminina. Este é o mote para a tertúlia "Mulheres de Portugal - Desafios para o País", organizado pelo Diário de Notícias no próximo Dia Internacional da Mulher, a 8 de março. A iniciativa, que se realizará no Farol Design Hotel, em Cascais, contará com a presença de mulheres com diferentes percursos profissionais, das artes à tecnologia, passando pela saúde ou finanças, que ao longo de duas horas vão partilhar a sua visão sobre a atualidade e o futuro próximo de Portugal. O debate aberto à participação de todos será moderado pela diretora do DN, Rosália Amorim, a partir das 16h.

Apesar dos avanços registados ao longo das décadas no que à igualdade de género diz respeito, Portugal tem ainda um caminho a percorrer até que possa ser considerado paritário. Quem o garante é o Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE), que no ranking anual que avalia o desempenho de cada Estado-membro da União Europeia coloca o país na 15ª posição. A subida de uma posição em relação a 2020, pontuada com 62,2 valores num máximo de 100, é positiva, mas mantém a sociedade nacional atrás da média europeia fixada em 68 pontos.

A entidade europeia realça que estes dados não conseguem "capturar todo o impacto da crise na igualdade de género", ainda que sublinhe a "ampla evidência das repercussões negativas da pandemia sobre as mulheres nos domínios do trabalho, dinheiro, conhecimento, tempo, poder e saúde", as seis áreas em análise nesta edição do ranking. Justifica-se, por isso, uma análise e discussão dos impactos práticos e reais destes números na realidade das mulheres em Portugal, em particular numa altura em que os especialistas em saúde pública apontam para a proximidade do eventual fim, ou pelo menos forte abrandamento, da pandemia.

Por outro lado, os desafios internacionais com consequências diretas e indiretas em território nacional são motivo de preocupação. As ameaças de crise financeira causada pela inflação e pelas dificuldades sentidas nas cadeias de valor, assim como a possibilidade de um confronto armado na Ucrânia, são temas que marcam o primeiro trimestre de 2022 e sobre os quais importa ouvir a perspetiva feminina, representativa de mais de metade da população. A nível interno, será igualmente importante perceber de que forma olham as mulheres para a chegada da "bazuca" europeia e o destino que será dado aos fundos comunitários que prometem transformar o país.

É neste quadro que o Diário de Notícias, com o apoio institucional do Grupo Bel e da CIP, organiza a tertúlia "Mulheres de Portugal - Desafios para o País", em jeito de celebração do Dia Internacional da Mulher, a 8 de março. A iniciativa contará com a participação de Sandra Ribeiro, presidente da Comissão para a Igualdade de Género (CIG), Isabel Vaz, CEO do grupo Luz Saúde, Isabel Ucha, administradora da Euronext, Joana Vasconcelos, artista plástica, Luísa Ribeiro Lopes, dos programas .pt e INCoDe.2030, Luísa Pestana, administradora da Vodafone, e Marianela Mirpuri, fundadora da Hera.

Neste evento, cuja anfitriã será a diretora do DN, Rosália Amorim, participam ainda Marco Galinha, CEO do Global Media Group, António Saraiva, presidente da CIP, e o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras. A tertúlia tem início a partir das 16h, no Farol Design Hotel, em Cascais, e será transmitida em direto no site do DN.

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