Novos casos desceram para 3879 e mortes para 13
O boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) deste domingo indica um ligeiro desagravamento da situação pandémica no país. Registaram-se mais 3879 e mais 13 mortes.
Nas últimas 24 horas, registou-se o valor mais baixo de vítimas mortais da covid-19 da semana, quando há uma semana houve mais dez (23 no total).
Recorde-se que sábados tinham sido ultrapassados os cinco mil (5373) novos infetados, o que aconteceu pela segunda vez esta semana. A outra foi na quarta-feira, com 5286 infeções.
Há mais 12 pessoas internadas (são agora 964) e mais uma em unidades de cuidados intensivos (143).
As vítimas mortais registaram-se maioritariamente em Lisboa e Vale do Tejo, com mais seis óbitos. Já nível das novas infeções, o Norte tem o máximo diário: 1212.
As regiões do Alentejo e do Algarve, bem com os arquipélago da Madeira e dos Açores não tiveram mortes.
Morreram 18 658 pessoas em Portugal na sequência de terem contraído o SARS-CoV-2. Mais de metade das mortes é de pessoas com 80 e mais anos, encontrando-se no lado oposto os mais novos. Ainda assim, a DGS regista três óbitos no grupo etário dos 0 aos 9 anos de idade.
Realizaram-se 197 718 testes na sexta-feira, o que se traduz num novo máximo de testagem diária. A taxa de positividade mantém-se à volta dos 3% (3,1%), segundo a task force da testagem do Instituto Nacional de saúde Ricardo Jorge (INSA).
Mais de dois terços dos testes (72%) são rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional.
Desde o início da pandemia (março de 2020) foram efetuados em Portugal mais de 22 milhões de testes de diagnóstico à covid-19, incluindo os autotestes.
Mas é desde 1 de dezembro (Resolução do Conselho de Ministros n.º 157/2021, de 27 de novembro) que se tornou obrigatório a apresentação de um resultado negativo para participar em eventos, nomeadamente nas atividades desportivas com mais de cinco mil assistentes.
Realizaram-se desde essa data mais de 1,2 milhões de testes à covid-19, incluindo mais de 818 mil TRAg de uso profissional.
No que diz respeito à sua tipologia, foram efetuados 15,5 milhões de testes RT-PCR e 7,1 milhões TRAg de uso profissional.
Refira-se que os testes rápidos de antigénio efetuados nos laboratórios e farmácias aderentes ao regime excecional de comparticipação voltaram a ser gratuitos a partir de 19 de novembro.
"Uma medida que abrange agora toda a população (quatro testes gratuitos por mês, a cada utente) e que pretende reforçar a proteção da saúde pública e o controlo da pandemia covid-19, vigorando pelo menos até 31 de dezembro", refere o relatório do INSA.
O objetivo é detetar e isolar o mais rapidamente possível os doentes com covid-19. E, desta forma, "prevenir e mitigar o impacto da infeção por SARS-CoV-2 nos serviços de saúde e nas populações vulneráveis, assim como reduzir e controlar a transmissão da infeção e monitorizar a evolução epidemiológica"..