Em dia com sete mortos, R(t) e incidência sobem

Boletim diário da DGS indica que há agora 301 pessoas internadas, das quais 55 em unidades de cuidados intensivos. O índice de transmissibilidade está novamente perto da zona amarela na matriz de risco.
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Portugal confirmou, em 24 horas, 766 novos casos de covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Há a registar mais sete mortes associadas à infeção por SARS-CoV-2, indica também o relatório desta sexta-feira (15 de outubro).

Existem agora 301 doentes com covid-19 internados (ontem eram 321) dos quais 55 em unidades de cuidados intensivos (ontem eram 56).

Esta sexta-feira os dados transmissibiliade R(t) subiu para 1, tanto a nível nacional como no Continente, ficando, na matriz de risco perto de regressar ao nível amarelo.

A Incidência também subiu. O nível nacional é agora de 84,2 casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 por 100 000 hab. E no Continente de 84,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 por 100 000 habitantes.

Desde o início da pandemia morreram 18 078 pessoas em Portugal vítimas de covid-19.

Também esta sexta-feira foram revelados os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE), que indicam que a mortalidade diminuiu em setembro face ao mês homólogo de 2020, mas o número de óbitos por covid-19 aumentou.

Segundo as "Estatísticas Vitais" mensais do INE, no passado mês de setembro registaram-se 8541 mortes, menos 453 óbitos (-5%) do que em setembro de 2020.

Quanto a mortes atribuídas à covid-19, em setembro deste ano houve 222 casos, um aumento de 69 óbitos, quando comparado com o período homólogo.

Relativamente a agosto de 2021, houve em setembro menos 166 mortes por covid-19 e menos 655 na mortalidade geral.

Já o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) alertou esta sexta-feira para o "risco real" de mortalidade elevada entre pessoas não vacinadas contra a covid-19 na União Europeia (UE), pedindo aos países esforços "urgentes" para convencerem esta população.

"À medida que avançamos para o outono e para o inverno, existe um risco real de um elevado aumento de casos de covid-19 e elevadas taxas de mortalidade em populações não vacinadas em toda a UE/EEE [União Europeia e Espaço Económico Europeu]", avisa o ECDC num relatório hoje divulgado.

Destinado a "facilitar a aceitação e a toma da vacina anticovid-19 na UE/EEE", o relatório divulgado pela agência europeia frisa, desde logo, que esta deve ser uma "prioridade urgente e imediata" para os países, dado ser um processo voluntário e existirem grandes discrepâncias entre os diferentes países europeus.

Embora 74% das pessoas com mais de 18 anos na UE/EEE estejam atualmente totalmente vacinadas (enquanto 79% têm apenas uma dose da vacina), a cobertura está longe de ser igual entre países.

As taxas de vacinação completa variam entre os 23% e os 91%, sendo a Bulgária e a Roménia os países com percentagens mais baixas e Portugal e a Irlanda os que têm maior cobertura vacinal.

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