Mais 4369 casos e 78 mortes por covid-19 em Portugal

No total, desde o início da pandemia, Portugal confirmou 431 623 diagnósticos de covid-19 e 7196 mortes. Mantém-se um aumento no número de internamentos. Há agora 3171 doentes hospitalizados, dos quais 510 em unidades de cuidados intensivos.

Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais 4369 infeções e 78 mortes por covid-19, segundo os dados do boletim epidemiológico desta segunda-feira (4 de janeiro) da Direção-geral da Saúde (DGS).

Nos hospitais portugueses há 3171 pessoas internadas com a doença, das quais 510 estão em unidades de cuidados intensivos (mais 10 do que no dia anterior). Nas últimas 24 horas, necessitaram de ser hospitalizados mais 127 doentes infetados pelo novo coronavírus, indicam os dados atualizados.

Há mais 1884 pessoas recuperadas da doença, num total 344 419.

Desde o início da pandemia, Portugal confirmou 431 623 diagnósticos de covid-19 e 7196 mortes.

Há, neste momento, 80 008 casos ativos da doença (mais 2407 do que no domingo), indica o boletim da DGS.

O Norte é a região que reporta o maior número de novos casos (1570), mas logo a seguir surge Lisboa e Vale do Tejo, com 1437 infeções pelo novo coronavírus.

Nas últimas 24 horas, o Centro reportou 644 casos, o Alentejo 383 e Algarve 188 infeções. Na Madeira, existe agora mais 58 casos e nos Açores, 89, indica a autoridade da saúde no dia em que arranca a vacinação contra a covid-19 nos lares de idosos.

Mais de 100 pessoas de duas instituições em Mação, Santarém, recebem na tarde desta segunda-feira a vacina contra a covid-19. Os utentes e funcionários da Casa de Idosos de São José das Matas (51 pessoas) e da Santa Casa da Misericórdia de Cardigos (61 pessoas) serão os primeiros a receber as vacinas contra a covid-19, no âmbito da vacinação em lares de idosos.

Esta operação começa um dia depois de a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social (CNIS) terem manifestado a sua preocupação com o aumento nos últimos dias de surtos em lares de idosos.

Nos Açores, a administração de vacinas em lares de idosos teve início na semana passada e na Madeira começa também hoje.

Aumento de casos no Hospital de São João é reflexo de relaxamento durante as festas

Também esta quarta-feira, o responsável pela urgência e medicina intensiva do Hospital de São João fez saber que o número de casos tem vindo a aumentar nesta unidade hospitalar no Porto. É um reflexo de "algum laxismo" na época de festas que deve ser contrariado, alertou Nelson Pereira.

"Há um claro recrudescimento do número de doentes que recorre ao Serviço de Urgência. Voltamos a ter mais de 100 casos suspeitos por dia (...). A percentagem de doentes positivos anda novamente nos 25 e 30%. Esse é o nosso principal sinal de alerta de que há um agravamento da situação. É algo que nos põe de pé atrás do que vai acontecer nas próximas semanas", disse o diretor da Unidade Autónoma de Gestão de Urgência e Medicina Intensiva do Centro Hospitalar e Universitário de São João (CHUSJ).

O responsável apelou à manutenção de cuidados como distanciamento social, etiqueta respiratória e higienização das mãos.

Vacina da AstraZeneca/Oxford começa a ser administrada no Reino Unido

O dia de hoje fica ainda marcado pelo facto de o Reino Unido se tornar no primeiro país a administrar a vacina desenvolvida pelo laboratório britânico AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, acelerando a campanha de vacinação iniciada em dezembro contra a pandemia de covid-19.

Brian Pinker, britânico de 82 anos, foi o primeiro a ser inoculado, no Hospital Churchill da Universidade de Oxford, com a primeira vacina "nacional".

"Estou muito satisfeito por ter recebido a vacina Oxford", afirmou Pinker, citado pela AFP.

Cerca de 520 mil doses estão prontas para serem distribuídas, indicou o Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS), através de um comunicado difundido hoje.

A segunda pessoa a receber a vacina da AstraZeneca/Oxford foi Trevor Cowlett, um professor de música de 88 anos, e a terceira foi o professor Andrew Pollard, de acordo com a Sky News.

"É um triunfo da ciência britânica", disse o ministro da Saúde, Matt Hancock, em declarações a estação de televisão. Disse, no entanto, que a "nova variante torna muito mais difícil controlar o vírus".

O primeiro-ministro, Boris Johnson, admitiu, aliás, que vão ser necessárias medidas mais restritivas para travar a propagação do novo coronavírus no Reino Unido.

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