Mais 34 mortes e 394 novos casos nas últimas 24 horas
Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais 394 casos de covid-19. Embora sendo dados do relativos a domingo, este é o registo mais baixo desde 8 de setembro, dia em que se confirmaram 388 diagnósticos da doença. Os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) referem que de ontem para hoje morreram mais 34 pessoas devido à doença provocada pelo novo coronavírus. É o número de óbitos mais baixo desde 29 de outubro (registadas 33 mortes nesse dia)
Já o número de internamentos volta a subir, embora ligeiramente, ao fim de seis dias consecutivos sempre a diminuir. Há agora 2167 doentes internados (mais dois do que no domingo).
Nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), os números descem pelo 16º dia consecutivo. Eram 877 a 8 de janeiro e são agora 469 (menos 15 do que na véspera), o número mais baixo desde 19 de novembro, quando estavam 458 pessoas internadas em UCI.
Os dados atualizados da DGS mostram que Portugal soma, no total, desde o início da pandemia, 804 956 casos de infeção, 16 351 óbitos e 720 235 recuperados. Há agora 68 370 casos ativos de covid-19 no nosso país, menos 898 em relação ao dia anterior.
Há 29 dias consecutivos que o número de recuperados supera o de novas infeções.
Das 34 mortes por covid-19 reportadas nas últimas 24 horas, 15 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 10 na região Centro e nove no Norte.
Lisboa e Vale do Tejo é a região onde foram notificados mais novos casos (238), o que significa 60,4% dos casos registados nas últimas 24 horas e 44,2% do total de mortes.
O Norte reportou mais 74 diagnósticos de covid-19 e a região Centro mais 27 casos. No Alentejo verificam-se mais 15 contágios e o Algarve notificou 12 novos casos, o mesmo número confirmado nos Açores, nas últimas 24 horas. Já a Madeira registou mais 16 infeções pelo novo coronavírus.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
O novo coronavírus já infetou em Portugal, pelo menos, 364 133 homens e 440 553 mulheres, referem os dados da DGS.
Do total de vítimas mortais, 8551 eram homens e 7800 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nos idosos com mais de 80 anos, seguidos da faixa etária entre os 70 e os 79 anos.
Do total de mortes, 10 837 eram pessoas com mais de 80 anos, 3440 com idades entre os 70 e os 79 anos e 1444 tinham entre os 60 e os 69 anos.
Na véspera de se assinalar um ano em que surgiram no país os primeiros casos de infeção pelo novo coronavírus - a 2 de março de 2020 -, Portugal recebeu esta segunda-feira 101 790 doses da vacina da Pfizer/BioNTech, adiantou à Lusa fonte oficial do Ministério da Saúde, com um total de 11 700 doses a serem distribuídas para a Madeira e dos Açores.
Esta foi a única entrega de vacinas formalizada hoje e reforça o conjunto de vacinas já recebido pelo país desde o final de dezembro acima do milhão de doses.
Também esta segunda-feira, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, fez saber que mais de 868 mil vacinas contra a covid-19 foram administradas em Portugal.
Na conferência de imprensa de atualização da informação relativa ao plano de vacinação contra a covid-19, Lacerda Sales revelou que em relação à vacina da Pfizer vai ser alargado o período entre as duas tomas. Passa de "de 21 para 28 dias o intervalo entre a toma da primeira e da segunda dose", detalhou.
Este alargamento vai permitir a vacinação de "mais 100 mil pessoas até ao final de março".
Através da rede social Twitter, von der Leyen anunciou que a Comissão Europeia vai "apresentar este mês uma proposta legislativa para um livre-trânsito digital".
"O objetivo é fornecer provas de que uma pessoa foi vacinada, os resultados dos testes para aqueles que ainda não conseguiram obter uma vacina e informação sobre a recuperação da covid-19", precisou a responsável, dando assim seguimento à intenção que tem vindo a ser abordada há várias semanas na União Europeia.
A nível mundial, a pandemia de covid-19 provocou 2 531 448 mortos em todo o mundo desde que foi detetada, pela primeira vez, na China, em dezembro de 2019, avançou hoje a agência francesa AFP
Segundo a mesma fonte, mais de 114.050.170 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, sendo que a maioria das pessoas já se recuperou, mas uma parte mantém os sintomas durante semanas ou meses.