Internamentos voltam a descer em dia com 11 mortes

Dados do boletim da Direção-Geral da Saúde indicam que há menos 16 pessoas internadas com covid-19. São, no total, 455. Registaram-se mais 780 diagnósticos da infeção por SARS-CoV-2 e 1805 casos de recuperação da doença.
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Portugal confirmou, nas últimas 24 horas, 780 novos casos de covid-19, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). O relatório desta terça-feira (21 de setembro) indica que morreram mais 11 pessoas devido à infeção pelo novo coronavírus.

No que se refere à situação dos hospitais, há agora 455 internados (menos 16 face ao reportado na segunda-feira), dos quais 78 (menos quatro) estão em unidades de cuidados intensivos.

Há, no entanto, mais 1805 casos de pessoas que recuperaram da doença, elevando para 1 012 577 o número total de recuperados. Perante estes dados, os casos ativos de covid-19 descem para 32 598 (menos 1036).

A região Norte é a que concentra o maior número de novos casos (324) - tendo sido registadas duas vítimas mortais. Em Lisboa e Vale do Tejo verificam-se mais 242 infeções por SARS-CoV-2 e quatro mortes. ​​​​

Os restantes óbitos ocorreram no Alentejo (três), onde foram reportados 39 novos casos, no Centro (um), tendo sido registadas nesta região mais 103 infeções, e no Algarve (um), onde foram confirmados mais 48 infeções.

DGS indica ainda que foram confirmados mais 16 casos na Madeira e oito nos Açores.

Das 11 vítimas mortais, sete tinham mais de 80 anos, duas tinham entre 70 e 79 anos, uma entre os 60 e 69 anos, sendo que ocorreu um óbito na faixa etária entre os 50 e 59 anos.

Com esta nova atualização, Portugal soma, no total, 1 063 100 casos de covid-19 e 17 925 óbitos.

Relatório da DGS refere também que há menos 656 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde, num total de 29 413.

"Novos dados mostraram que a proteção contra covid-19 aumenta quando uma injeção de reforço da vacina Johnson & Johnson é administrada. O perfil de segurança da vacina permaneceu consistente e foi geralmente bem tolerado quando administrada como reforço", diz a farmacêutica em comunicado.

Paul Stoffels, diretor científico da Johnson & Johnson, indicou que existem evidências de que uma dose de reforço "aumenta ainda mais a proteção contra a covid-19 e espera-se que estenda a duração da proteção significativamente".

Ainda sobre a vacinação, o Japão fez saber hoje que vai começar a administrar a terceira dose na população geral em 2022.

O país aprovou a administração da terceira dose, que será dada oito meses após a última toma, sendo que até ao final deste ano os profissionais de saúde vão receber a dose de reforço.

Em 2022, a administração da terceira dose irá começar com os maiores de 65 anos, sendo depois dada aos cidadãos com doenças graves ou que fazem parte de grupos de risco e à população em geral, explicou o ministro.

Já a Grécia vai avançar no final deste mês para a vacinação da terceira dose, destinada aos profissionais de saúde e aos cidadãos com 65 ou mais anos.

Em relação à evolução da pandemia a nível global, foram registados 7405 mortos e 525 458 casos em todo o mundo nas últimas 24 horas, segundo um balanço da AFP, baseada em fontes oficiais.

Perante esta nova atualização, a pandemia do novo coronavírus já causou pelo menos 4 696 559 mortos no mundo desde que o SARS-CoV-2 foi identificado em dezembro de 2019 na China. Mais de 229 008 620 casos de infeção foram diagnosticados no mundo no mesmo período.

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