Ex-espião expulso de investigador da Faculdade de Direito de Lisboa

Alexandre Guerreiro já foi acusado de ser um "porta-voz do Kremlin" e esteve recentemente em Moscovo a convite de uma universidade ​​​​​​​russa, onde diz ter estado com Putin e o ministro dos negócios estrangeiros russo, Sergey Lavrov, a quem deu conselhos sobre como invadir a região ucraniana do Donbass.

O ex-espião português Alexandre Guerreiro foi expulso do cargo de investigador que ocupava no Centro de Investigação de Direito Público da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (CIDP).

Segundo a revista Visão, a decisão foi tomada "pelo órgão que tutela a investigação e define as orientações de pesquisa e linhas temáticas na área do Direito Público nas áreas da Ciência Política, do Direito Constitucional, do Direito Administrativo, do Direito Europeu e do Direito Internacional" e teve apenas um voto contra. O principal motivo para a expulsão foi a "falta de suporte jurídico das suas posições públicas", ​​​​diz a revista.

Até a própria orientadora de investigação, Maria Luísa Duarte, votou a favor da expulsão de Alexandre Guerreiro do CIDP, tal como o presidente do Conselho Científico, que normalmente se abstém.

Após ter trabalhado no Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), o serviço de inteligência portugueses, o jurista é atualmente comentador na SIC Notícias e é conhecido pelas suas posições assumidamente pró-Rússia, contestadas pela doutrina, tendo estado mesmo em Moscovo a convite de uma universidade russa bastante reputada.

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