Está a ser preparada a desativação de alguns centros de vacinação em massa
À medida que Portugal caminha para a meta dos 85% da população totalmente vacinada, algumas autarquias preparam a desativação dos centros de vacinação em massa, segundo noticia o jornal "Público". As doses da vacina contra a covid-19 irão passar a ser administradas nos centros de saúde, mas uma eventual terceira dose poderá atrasar este processo.
O centro de vacinação instalado no pavilhão Multiúsos de Gondomar, o primeiro em grande escala a abrir no país, é um dos que se prepara para fechar. A desativação "já está a ser preparada" e, de acordo com a previsão do presidente da autarquia, Marco Martins, no final de setembro a administração das vacinas será já feita nos centros de saúde. Isto se não existir a indicação que será necessária uma terceira dose da vacina contra o SARS-CoV-2 e se a maioria da população elegível já estiver vacinada..
Já a Câmara Municipal de Almada vai decidir a data de quando as vacinas irão passar a ser administradas nos centros de saúde após a reunião com o Agrupamento de Centros de Saúde de Almada-Seixal, marcada para esta quarta-feira.
No que se refere ao município de Matosinhos, estima-se que o processo de vacinação em massa esteja concluído no terceiro fim de semana de setembro, com a administração da segunda dose aos mais jovens.
A task force do plano de vacinação, coordenada pelo vice-almirante, Henrique Gouveia e Melo, espera, aliás, que até à terceira semana do próximo mês Portugal consiga atingir a meta dos 85% da população com o esquema vacinal completo.
Também ouvido pelo jornal, o presidente da Câmara Municipal de Braga aponta para "meados de outubro" o encerramento do centro de vacinação em grande escala.
"No decorrer do mês de setembro, teremos no mínimo a segunda toma das vacinas da população mais jovem, pelo que diria que o centro não deverá encerrar antes de meados de outubro, dependendo de as circunstâncias aconselharem ou não uma terceira dose da vacina", afirmou o autarca Ricardo Rio.
Já a autarquia da capital aguarda pelas indicações da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Até existir uma decisão, "os centros continuarão a funcionar tal como até agora", referiu ao diário fonte do gabinete de Fernando Medina.