Estão confirmados os novos líderes da FENPROF
O resultado não foi surpreendente até porque só havia uma lista a concorrer, até ao final do dia de ontem. Mas este sábado, 17 de maio, tornou-se oficial: a Federação Nacional dos Professores (Fenpof) tem dois novos secretários-gerais, que sucedem ao histórico Mário Nogueira: José Feliciano Costa e Francisco Gonçalves encabeçavam a lista aprovada por unanimidade pelos sete sindicatos da Fenprof e são os novos rostos de um ciclo que põe fim a 18 anos de uma liderança única.
“É uma nova direção com dois novos secretários-gerais, mas é uma lista de continuidade”, explicou Francisco Gonçalves, professor de Geografia, em entrevista à Lusa, na véspera de se tornar num dos principais rostos da maior federação de professores do país.
O coordenador do Sindicato dos Professores do Norte (SPN) tem 52 anos e é professor de Educação Física há 30. Desses, 26 foram passados a lecionar, tendo passado grande parte do tempo na Escola Básica de Arouca e agora no Agrupamento Gonçalo Mendes, na Maia.
Já José Feliciano Costa tem 62 anos, metade dos quais envolvidos na vida sindical. Hoje é presidente do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL), uma associação que nasceu poucos dias após o 25 de Abril de 1975.
“Nunca deixei de dar aulas”, disse o docente de Geografia do Agrupamento de Escolas José Afonso, na Moita. Mas esta realidade deverá mudar em breve: Neste momento, tem apenas uma turma de Cidadania e Desenvolvimento e no próximo ano letivo deverá dedicar-se em exclusividade à maior federação que conta com cerca de 50 mil associados.
Tal como aconteceu com os dois anteriores lideres da Fenprof — António Teodoro (1983-1994) e Paulo Sucena (1994-2007) — também Mário Nogueira irá continuar presente a vida da Fenprof.